Marcelo Tas brinca que “CQC” foi uma “loucura” e nega briga com Monica Iozzi

  • Por Jovem Pan
  • 01/04/2016 12h27
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Jornalista participou do Morning Show nesta sexta-feira (1)

Eduardo Mainardi / Jovem Pan Marcelo Tas no Morning Show - capa

Um dos nomes mais fortes do jornalismo e reconhecidamente referência à frente da bancada de diversos programas, Marcelo Tas tem uma carreira repleta de trabalhos de sucesso, como o “Custe O Que Custar” (CQC), da Band.

“Eu tenho muita honra deste projeto, quando a gente estreou achei que fosse ficar uns três meses só no ar, porque era uma loucura. Foi um programa de humor que se inseriu em Brasília como nunca antes tinha sido feito. Pegamos de surpresa, mexemos com muitas forças. Comecei até a receber telefonemas de figuras que me ligavam com medo. Quando você esta num veiculo o quanto é importante a cumplicidade com a direção da emissora, tenho que agradecer a Band, que me deu o respaldo para peitar isso”, ressaltou em entrevista ao Morning Show nesta sexta-feira (1).

Entre muita especulação sobre problemas entre os repórteres e humoristas, o jornalista negou que houvesse qualquer tipo de clima ruim nos bastidores e creditou as discussões à convivência normal.

“A gente tinha o que acontece em toda equipe. Nunca briguei com a Monica Iozzi, ou com todas as meninas e meninos do ‘CQC’. Tive muitos momentos de sugerir mudanças de atitude, alguns ouviram, outros não. Eu fui uma das pessoas que mais torceu para que ela fosse escolhida, fiquei muito chateado quando ela saiu e fez pouco caso da participação dela, aí fiz uma brincadeira e virou uma onda gigante, mas já nos acertamos”,

Muito lembrado por sua participação no Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, como professor Tibúrcio, ele não se incomoda com a referência: “É o [motivo pelo qual] eu mais sou parado na rua, por incrível que pareça, depois de tudo isso que eu já fiz. Mas tenho muito carinho por ele”.

Viés político

Questionado sobre o poder da “mídia golpista”, como tantas pessoas levantam, e o quanto ela realmente pode influenciar as pessoas ou determinar acontecimentos, ele é categórico: “A gente precisa entender o significado disso, existem muitas formas da mídia se associar ao poder. Se você quer ter uma mídia, vá fundo, não fique criticando ou então pare de ouvir aquele canal. A palavra do momento é convivência, a gente precisa ter um espectro de informação e parar de demonizar que existe uma mídia que é envenenada, todas tem ligação com dinheiro”.

Sem fugir do seu posicionamento político, Tas contou ser anarquista desde a juventude e que não apoia o atual movimento para o impeachment da presidenta Dilma.

“Não há comprovação de crime, estamos diante de um processo que está sendo julgado, não é com gritaria no Facebook que vamos determinar alguma coisa. As pedaladas foram praticadas em todos os governos anteriores, o que aconteceu de diferente? Por que agora querem tirá-la? Essa pressa, sob a liderança de Eduardo Cunha?! Brasil é um país que está desgovernado, eu faço oposição a esse Governo, acho lamentável a forma como ela conduz, mas é importante aprender com o voto, a gente substitui presidente votando e não com pressões artificiais. Coisas importantes levam tempo para acontecer”, completou.

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