“Me cobram algo na altura do talento dela”, diz diretor de “Elis”
Diretor do filme “Elis”, Hugo Prata participou do Morning Show desta terça-feira (06) para falar sobre a expectativa de lançamento do trabalho sobre uma das maiores intérpretes do Brasil, morta em 1982. Hugo Prata comentou também à equipe de Edgard a pressão que sofre para entregar um trabalho de qualidade. “Ficam me cobrando algo na altura do talento dela”, disse.
“Minha intenção foi mostrar a curva emocional dela, de uma menina de classe média que sai de Porto Alegre, vai para o Rio e se transforma na maior cantora do Brasil”, disse o cineasta sobre Elis Regina, a Pimentinha.
O papel principal é de responsabilidade da atriz Andreia Horta. “Ela tinha um coach de voz falada para falar como Elis, um coach de voz para cantar como Elis e também um coach de corpo”. “Conseguimos oferecer essa rede de técnicos e ela estava com a agenda disponível para o filme, muito concentrada”, relatou.
A história também sublinhará o regime militar e o fato de “O Bêbado e a Equilibrista” ter virado o hino da Anistia. “Ela teve problemas com regime militar, censura, deu censura fora do Brasil e depois foi cobrada por isso”.
O cineasta contou que para elaboração do trabalho teve que ter autorização da família da artista, mas elogiou a conduta dos filhos. “O João, Pedro e Maria Rita foram extremamente elegantes e grandes. Eles têm visão grande da vida, da arte. Nunca me pediram nada, não me cercearam. Deram liberdade total”, falou.
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