Mestre Sombra, da Mocidade Alegre, fala sobre “reformulação”

  • Por Jovem Pan
  • 27/01/2014 18h23
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Mestre Sombra Divulgação Sombra da Mocidade Alegre

Sambista desde criança, Mestre Sombra desfilou pela primeira vez aos 6 anos, tornou-se diretor de Bateria ”Ritmo Puro”, em 1994, e, desde então, tem investido muito no ensino e no aprendizado da batida símbolo do Brasil, além de valorizar a rainha de bateria e introduzir novos instrumentos . Ele falou à JOVEM PAN sobre os objetivos deste ano.

“A gente está numa expectativa de uma reformulação e reciclagem de alguns itens. Vamos focar na parte rítmica, em 2013 tivemos algumas notas nada agradáveis, a preparação de 2012 para 2013 foi muito cansativa. Vamos tentar fazer o possível para trazer novidades.”, contou.

Ele fez uma ressalva, mas manteve o otimismo: “O regulamento sofreu mudanças, há um período de adaptação e, na medida de possível, tentaremos introduzir algo novo”.

Presente nesse meio desde cedo, Sombra falou sobre sua relação com o Carnaval: “Ele representa uma história de cultura, de aprendizado autodidata; não temos uma academia que forma o profissional do samba. Participei de escolas que ensaiavam na rua, é uma mudança financeira e cultural hoje em dia. O público que compõe as agremiações mudou também. Muitas pessoas que eram contra o samba hoje entenderam que é algo cultural”.

O Mestre explicou “O carnaval paulistano – e brasileiro – é uma indústria. Quando a gente acaba um desfile, já tem que preparar o outro. É uma empresa que trabalha constantemente. As escolas têm o projeto social também. Trabalhamos o ano inteiro.”

Além de mestre de bateria, Sombra também é diretor de barracão e vice-presidente da Mocidade Alegre, e é casado com Solange Bichara. Ao seu lado, na bateria, ele terá como rainha Aline Oliveira.

Ouça a entrevista na íntegra com Mestre Sombra no áudio.

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