Apoiadores de Trump criticam escolha de Bad Bunny para show do Super Bowl

Anúncio foi feito no último domingo (28) pela NFL, e desde então provocou protestos de figuras ligadas ao movimento conservador Make America Great Again (MAGA)

  • Por Jovem Pan
  • 30/09/2025 23h18
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EFE/EPA/JUSTIN LANE Bad Bunny Cantor porto-riquenho Bad Bunny é atração principal do Super Bowl de 2026

A escolha do cantor porto-riquenho Bad Bunny como atração principal do show do intervalo do Super Bowl de 2026 gerou forte reação entre apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O anúncio foi feito no último domingo (28) pela NFL, e desde então provocou protestos de figuras ligadas ao movimento conservador Make America Great Again (MAGA).

Sebastian Gorka, assessor da Casa Branca, usou a rede X para questionar a decisão da liga de futebol americano: “Será que a NFL é incapaz de perceber o que está acontecendo?”. A publicação foi acompanhada por críticas de comentaristas conservadores que classificaram o repertório do artista como “vulgar” e lembraram de uma música em que Bad Bunny menciona Trump.

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Sage Steele, ex-apresentadora da ESPN e convidada para um evento de mídia na Casa Branca no início do ano, chamou o cantor de “demoníaco” e disse não entender a escolha da NFL. O astro latino, de 31 anos, é um dos artistas mais ouvidos do mundo e defensor de causas como os direitos LGBTQIA+ e a luta contra a transfobia. Nascido em Porto Rico, território americano no Caribe, Bad Bunny já havia causado polêmica ao afirmar que evitaria se apresentar nos EUA por temer batidas de agentes de imigração em seus shows.

Em comunicado divulgado após a confirmação do show, o cantor afirmou que sua participação será dedicada a “meu povo, minha cultura e nossa história”. Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martínez Ocasio, se apresentará no dia 8 de fevereiro de 2026, em Santa Clara, Califórnia. O show do intervalo do Super Bowl é considerado o palco mais prestigiado da indústria musical e já recebeu nomes como Michael Jackson, Prince, Madonna e Paul McCartney. A escolha segue a linha de performances com mensagens políticas, como a de Kendrick Lamar neste ano, que também recebeu críticas do movimento MAGA.

*Com informações da AFP

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