Ariana Grande e The Weeknd são pegos no fogo cruzado de briga entre gravadoras

Reprodução/ Instagram <p>Ariana Grande e The Weeknd são pegos em fogo cruzado de briga entre gravadoras</p>

No Canadá, a gravadora Republic Records, que cuida da carreira de artistas como Ariana Grande, The Weeknd, Nicki Minaj, Florence and the Machine e Jessie J, está passando por maus bocados. O selo é acusado de favoritismo pela Bell Media (empresa de telecomunicações canadense), concedendo oportunidades exclusivas de conteúdo,  e de contornar procedimentos de divulgação dos artistas e além de ter envolvimento da Universal Music canadense nesse processo.

A “Rogers Media”, uma das maiores companhias de telecomunicação do país, enviou um carta  por e-mail na noite da última sexta-feira (6), em que pede, entre outras coisas, que as rádios do país parem de tocar os artistas da Republic Records. Escrita por Rob Farina, vice presidente de programação e conteúdo da companhia, a carta pede que o boicote comece em todos os veículos às 17h desta segunda-feira (9).

Ainda no e-mail polêmico, ele citava especificamente shows de Ariana Grande e do The Weeknd agendados com exclusividade à Bell Media.

No sábado, entretanto, a questão já estava resolvida. Em entrevista à “Billboard”, Farina disse que “a situação foi resolvida rapidamente. Sem mais comentários”. Enquanto isso, David Corey, da Bell Media, negou todas as acusações apontadas pelo e-mail mandando no dia anterior.

“Tudo o que Rob disse no e-mail está completamente incorreto”, disse o vice presidente da companhia. “Eu não sou o único que agendou um show do The Weeknd para a ‘Virgin Radio’, muito tempo antes de Randy Lennox ter vindo da Universal. Eu marquei isso por Abel e pelo [empresário Tony] Sal, porque tenho relações com eles”, defendeu David Corey.

“O especial da Ariana Grande foi agendado pelo Premier, uma companhia de fora dos Estados Unidos que é da iHeartMedia. Nós possuímos Orbyt, que nem sempre conversa com o Premiere, então [o especial] foi agendado pelos canais deles”, acrescentou o vice-residente da Bell Media. Ainda na entrevista, ele afirmou que, como seu chefe era da Universal canadense, ele faz o que pode para não ter projetos apenas com artistas da gravadora.