"Eu não vou deixar o EI destruir a memória de John Lennon", garante Yoko Ono
Incomodada com o apelido de “Jihadi John”, dado a um membro britânico do grupo extremista Estado Islâmico por ser fã dos garotos de Liverpool e especificamente de John Lennon, Yoko Ono garantiu que não deixará os terroristas se apropriarem da memória do falecido marido.
“Eu vi e achei isso muito detestável. Eu não vou deixar que destruam (a memória) de John Lennon ou dos Beatles”, contou a artista japonesa baseada nos Estados Unidos em entrevista ao NME.
Jihadi John, de 27 anos, nasceu no Kwait, mas mudou-se com a família para a Inglaterra ainda criança. Ele é apontado como um dos carrascos das execuções de reféns do Estado Islâmico.
Lennon era um ativista da paz e pregava o fim da Guerra do Vietnã, entre outros conflitos armados ao redor do música. Entre as músicas de protesto compostas pelo artista inglês, estão “I Don t Wanna Be a Soldier Mama” (algo como “Mamãe, Eu Não Quero Ser Soldado”) e a famosa “Imagine”, em que prega um mundo sem fronteiras, ódios e preconceitos.
Em 1971, Lennon lançou junto com a música “Happy Xmas (War Is Over)” a campanha “War Is Over” (“A Guerra Acabou”, na versão literal) em Nova Yotk – que quase o extraditou para a Inglaterra por promover desordem social.
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