Ex-Pink Floyd, Roger Waters exibe #EleNão em telão e gera ‘Guerra Fria’ na plateia
O primeiro show da turnê de Roger Waters pelo Brasil foi marcado por polêmica e uma mistura de vaias e elogios ao cantor.
Tudo começou tranquilo, logo no início canções como “Breathe”, “Time” e “Welcome to the Machine” empolgaram as plateias lotadas.
No andar de cima das arquibancadas do Allianz Parque, em São Paulo, em cada lateral e ao fundo, Waters usou conjuntos de caixas de som para criar o efeito surround.
A confusão aconteceu após a famosa música “Another Brick in the Wall”, que começou com 12 pessoas encapuzadas como se fossem reféns do Estado Islâmico, imóveis no palco, prestes a serem decapitadas. Quando chegou a parte do coro, elas retiraram os capuzes. Eram todas crianças. Houve um choque absurdo na plateia. Ao final da música, Waters explicou que todas eram brasileiras.
Em um telão de 70 metros no fundo do palco, Waters exibiu diversos nomes de políticos do mundo que, na sua visão, estão na lista dos fascistas. A plateia urrou, alguns vaiando, outros apoiando, quando o nome do candidato Jair Bolsonaro apareceu na lista de neofascistas do mundo no telão gigante do palco.
Uma pausa de 20 minutos foi anunciada. Estavam previstas até o final mais nove músicas, com o bis. Uma batalha de gritos de guerra começou logo que as luzes foram acesas. “Fora PT” se revezava com “Ele não”.
Waters volta ao palco do Allianz Parque nesta quarta-feira, dia 10.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.