Líder da extrema-direita francesa aceita 'tomar uns drinks' com Madonna
Marine Le Pen, ex-candidata à presidência da França e líder da Frente Nacional, partido atrelado a ideias ligadas a extrema-direita, deve se encontrar com Madonna para “tomar uns drinks”. Provável concorrente nas eleições de 2017, Le Pen alegou no começo desta semana, à RFI, que aceita “com prazer o convite”.
A cantora pop não gostou das críticas da política após o ataque ao jornal Charlie-Hebdo, em janeiro. Le Pen é defensora fervorosa de políticas antimigratórias do país que colonizou diversas nações africanas. “O que eu quero é a paz no mundo. Então, meu primeiro pensamento quando eu penso em Marine Le Pen é que eu adoraria encontrá-la, falar com ela e adoraria poder ouvir, de sua boca, diretamente no meu ouvido, aquilo em que ela acredita que sejam os Direitos Humanos. Não apenas na França, mas no mundo inteiro. Isso é muito importante para mim”, disse a rainha do pop ao Canal+.
Sempre envolta em polêmicas – recentemente Madonna chegou a negar que pertence à ordem Illuminati -, a artista acredita no poder de persuassão. “As pessoas têm uma ideia do que eu sou, daquilo com que eu me envolvo, em que eu acredito e, com muita frequência, quando sentam para beber comigo, e conversam comigo, compartilham uma perspectiva diferente”.
A artista norte-americana causou polêmica, em 2012, após exibir um vídeo exibido em sua turnê com uma montagem de Marine Le Pen com uma suástica na testa e um bigode de Adolf Hitler, comparando a líder partidária com o nazista.
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