Lollapalooza é um ótimo festival de música, mas pode ser melhor; veja por que
O Lollapalooza se consolidou como um dos principais festivais de música no Brasil. Trazendo artistas de renome ao longo de dois dias no autódromo de Interlagos, ele arrasta multidões – numa estimativa de 80 mil pessoas por dia de evento.
Mesmo assim, há detalhes que prejudicam a experiência do público e que podem ser melhorados. A JP Online esteve no festival e viu de perto o que teve de mais legal e o que deixou a desejar. Confira:
A música
É por ela que existem os festivais e, no caso do Lollapalooza, é difícil de encontrar um lineup mais interessante. Desde grupos consagrados até bandas que começam a trilhar o seu caminho, tem atrações para todos os gostos.
Em que outro lugar o público poderia curtir Eminem, Florence and the Machine, Jack Ü, Marina and the Diamonds, Dônica, DJ Alok e tantos outros de uma só vez?
Público
Que o melhor do Brasil é o brasileiro não há dúvidas, mas o público é realmente um destaque. Há gente de todos os tipos, idades, nacionalidade, orientação sexual, etc, etc. Todo mundo convive bem e respeita o espaço alheio.
Comida
Sempre tem aquela pessoa que vai para algum lugar pensando na comida. E esse tipo não vai se decepcionar. São diversos foodtrucks dos mais variados, o food court com pratos assinados por chefs renomados e os populares ambulantes com o dogão, hambúrguer, pastel e pipoca. As bebidas também aparecem aos montes.
Acesso
Não adianta, o autódromo de Interlagos é muito longe. Isso não seria problema se ele fosse melhor localizado, mas a confusão para chegar e sair é generalizada. O trânsito é caótico para quem vem de ônibus, táxi ou carro e o trem é lotado. A saída, com todo mundo deixando o local ao mesmo tempo, também é complicada.
Palcos (muito) afastados
Tudo bem, são muitas atrações. Mas talvez sejam atrações em excesso. É impossível se locomover de um palco a outro com agilidade, pelo simples fato de que é muita gente e muito longe. A caminhada é de fato excessiva.
Não há problema de vazamento de áudio entre os palcos, é verdade, mas o público tem de fazer escolhas e se planejar. Há quem perca começo e final de atrações para curtir um pouco de tudo. O que é uma pena.
Filas
O mal do paulistano são as filas e o Lollapalooza não fica de fora. Para tudo tem muita fila. Para comprar fichas de consumo, pegar comida ou bebida, ir ao banheiro, curtir algum estande de marca… É bom ter paciência.
Sinal de internet
Estamos em 2016. As pessoas precisam abastecer Instagram, facebook, Twitter, Snapchat e seja lá qual outra rede social. Mas o sinal, em muitos momentos, é inexistente. Algo que pode ser corrigido pela produção do evento, que bem que poderia liberar o Wi-Fi, né?
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