Morre George Martin, ex-produtor dos Beatles, aos 90 anos
George Martin, antigo produtor dos Beatles, morreu aos 90 anos, informou nesta quarta-feira (9) o ex-baterista do grupo musical de Liverpool, Ringo Starr.
Em seu perfil no Twitter, ele disse que Martin, considerado o “quinto Beatle” e pilar do sucesso musical dos “quatro fabulosos”, vai fazer muita falta. No texto, no qual não informa onde o ex-produtor morreu, Ringo lembra também da amabilidade de Martin.
“Deus abençoe George Martin, paz e amor para Judy [sua mulher] e sua família. Carinhos de Ringo e Barbara [esposa do baterista]. Sentiremos saudades”, diz a mensagem.
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Após a divulgação da notícia, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, rendeu tributo à figura de Martin ao afirmar que este foi “um gigante da música” ao “trabalhar com os quatro fabulosos para criar a música pop mais perdurável”.
Sean Ono Lennon, filho de John Lennon e Yoko Ono, postou em sua conta do Instagram uma foto de Martin e uma mensagem na qual admite sentir comoção com a notícia.
Já o representante de Martin, Adam Sharp, disse hoje que o produtor dos Beatles foi um “autêntico cavalheiro” e sua família agradece as demonstrações de afeto. “Foi uma inspiração para muitos e é reconhecido globalmente como um dos talentos mais criativos da música. No final foi um autêntico cavalheiro. A família pede que seja respeitada sua intimidade neste momento”, acrescentou.
O ator Roger Moore, que interpretou James Bond, postou em sua conta no Twitter que Martin ajudou em seu primeiro filme como o agente 007, “Vive e deixa morrer”, com a voz de Paul McCartney, para que tivesse uma música que “soasse magnificamente”.
Durante cinco décadas, George Martin ajudou a produzir mais de 700 discos e foi a figura que ajudou a lançar os Beatles à fama quando dirigia a Parlophone, uma divisão da EMI, após escutar uma fita de teste do quarteto em 1962. Ele foi responsável por produzir todos os trabalhos dos músicos.
Entre outras coisas, Martin produziu comédias e inovadoras gravações nos princípios da década de 50, além de ter trabalhado com Peter Sellers e Spike Milligan, entre outros. Em 1996, a rainha Elizabeth II chegou a lhe conceder o título de Cavalheiro por seus serviços à indústria musical e à cultura popular.
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