Nicki Minaj faz show para ditador e é massacrada por Fundação de Direitos Humanos

Neste final de semana, Nicki Minaj fez uma apresentação em Angola, contratada pelo presidente do país, José Eduardo dos Santos, conhecido por ser um ditador opressor. Quando o show foi anunciado, a Fundação de Direitos Humanos publicou uma carta aberta pedindo à rapper que cancelasse a aparição e, tendo visto ou não a tal carta, Nicki manteve o show na agenda.
Em seu Instagram, Nicki postou uma foto em que posou com a filha de José Eduardo, atualmente a oitava mulher mais rica do mundo. De acordo com informações da “Forbes”, Isabel é dona de 25% da Unitel, o que significa US$ 1,3 bilhão de dólares. Ela também tem participação em bancos, na petroleira portuguesa Galp e na maior companhia de cimento da Angola, o que a rapper achou inspirador.
A opinião da Fundação, entretanto, é diametralmente oposta à da artista. Em outra carta aberta sobre a apresentação de Nicki Minaj, a instituição não se preocupou em amenizar a revolta em relação ao show contratado pelo presidente angolano.
“O cachê que ela recebe [do governo angolano] é ainda mais chocante, porque ela e seus empresários se uniram ao coro do movimento Black Lives Matter [Vidas de Negros Importam]. Parece que, quando esses negros vivem na Angola, suas vidas importam menos do que o pagamento de um ditador”, diz parte do comunicado. O cachê não foi revelado.
Oh no big deal…she’s just the 8th richest woman in the world. (At least that’s what I was told by someone b4 we took this photo) Lol. Yikes!!!!! GIRL POWER!!!!! This motivates me soooooooooo much!!!! S/O to any woman on a paper chase. Get your own!!!! Success is yours for the taking!!!!! #Angola thank u to the women who brought me out here as well. ❤️ Uma foto publicada por Nicki Minaj (@nickiminaj) em Dez 19, 2015 às 3:26 PST
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