Novo disco de Bring Me the Horizon tem estreia morna na Billboard

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2019 15h55 - Atualizado em 08/02/2019 16h49
Reprodução - Youtube Este é o sexto álbum do grupo britânico

Bring Me the Horizon teve uma estreia morna em uma das maiores paradas musicais do mundo. “Amo”, sexto álbum da banda britânica, está em 14º na Billboard 200. Apesar disso, as 13 faixas do CD garantiram sucesso imediato ao grupo na Inglaterra, terra natal do sexteto, onde o lançamento está isolado no primeiro lugar. Bring Me the Horizon virá ao Brasil em abril e tocará no Lollapalooza, em São Paulo.

Para quem acha que o título do álbum está em português, acertou. Em entrevista, o vocalista da banda, Oliver Sykes, explicou que “amo” tem relação com “ammo” (munição, em inglês), mas que também é a palavra em português do Brasil para amar, além de, no português lusitano, a tradução ser “mestre”.

“[O título] soa feliz, mas tem esses significados ocultos que deixam as coisas mais complexas”, explicou ao portal NME. A produção deixou alguns fãs incomodados, isso porque a banda que começou a carreira com um som “deathcore”, um estilo de rock com origem no metal, agora lança o seu álbum mais pop e próximo do hardcore.

Por que mudar?

A mudança no estilo da banda é parte de uma mudança na própria relação entre os músicos. Depois do sucesso de “Sempiternal”, 2013, os membros passaram a se estranhar. O próprio vocalista passou por problemas como vício em cetamina, uma substância analgésica utilizada para tratar dores. Sykes pensou, inclusive, em suicídio.

“Eu quase me matei. Eu já não ligava se vivia ou morria, eu estava muito perto do suicídio, e queria morrer. Mas saí dessa pela minha família, meus amigos e minha banda”, revelou.

O novo álbum tem uma temática mais próxima do que o vocalista chama de “positividade negativa”. Algo como encontrar a felicidade na tristeza. O que motivou o tom do novo álbum foi o divórcio do vocalista.

“Eu enfrentei um divórcio há uns dois anos e não queria falar disso. Não queria dar a glória àquela pessoa de escrever sobre ela, mas, depois de um tempo, eu vi que precisava fazer isso, tirar do meu sistema. Sempre disse isso, escrever músicas é a coisa mais terapêutica que se pode fazer. De certa forma é uma sorte poder colocar isso para fora, escrevendo e subindo no palco para cantar”.

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