“Não foi depressão que o matou”, diz Susan, esposa de Robin Williams
Casal estava junto desde 2011
“Não foi depressão que o matou”Robin Williams foi um dos maiores nomes do cinema, mas desde 2014, quando ele cometeu suicídio em sua casa, os familiares e fãs se perguntam o que teria levado o ator a ter uma atitude tão extrema.
A viúva, Susan Williams, que se manteve em silêncio até agora, resolveu abrir o coração em entrevista à revista People e contou detalhes sobre a doença degenerativa que vinha deixando a saúde de Robin debilitada, conhecida como Demência por Corpos de Lewy (DLB).
“Não foi a depressão que matou Robin, isso foi um pequeno motivo, entre outros 50 sintomas. Um médico me disse: ‘Robin estava perdendo sua mente, não havia nada que ele pudesse fazer”, disse ela.
Frequentemente mal diagnosticada, a doença é uma das mais comuns no mundo todo, atrás apenas do Mal de Alzheimer, provocando flutuações no estado mental, níveis de ansiedade, alucinações e ainda comprometimento da função motora. Tais indícios começaram a se agravar no último ano antes de sua morte.
“Eles se apresentam como uma máquina de ‘pinball’. Você nunca sabe exatamente o que está olhando. Eu sei que agora os médicos e toda equipe estavam fazendo exatamente as coisas certas, é que a doença foi mais rápida e maior do que nós. Gostaríamos de ter encontrado uma solução antes”, lamentou-se.
Susan tem tentado usar da experiência que teve para ajudar outras pessoas com o mesmo problema.
“Passei este último ano tentando descobrir o que matou Robin, para entender contra o que nós estávamos lutando. Foi um caso muito singular, peço a Deus que lance alguma luz sobre as milhões de pessoas e familiares que estão sofrendo com isso”, completou.
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