No primeiro fim de semana de exibição, “Aquarius” atrai mais de 500 mil pessoas

  • Por Estadão Conteúdo
  • 05/09/2016 16h41
Reprodução Aquarius tem classificação indicativa reduzida - Reprodução

Para alguma coisa serviu a polêmica em torno do lançamento de “Aquarius”. O longa de Kleber Mendonça Filho (inicialmente proibido até 18 anos e, depois, com censura reduzida para 16 anos) estreou na última quinta-feira (1) em 89 salas do País. Nos quatro primeiros dias, até domingo (4), atraiu mais de 500 mil espectadores, com média de 600 pagantes por sala. Com isso, converteu-se na segunda maior abertura de nacional do ano, à frente das comédias blockbusters e atrás somente de “Os Dez Mandamentos”, sobre o qual pesa a suspeita de que foi um êxito fraudado. 

Na época do lançamento do épico bíblico, a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo visitou diversas salas de São Paulo que deveriam estar teoricamente cheias – o borderô indicava bilheterias esgotadas -, mas que, na realidade, estavam vazias, ou quase.

Em várias captais têm havido manifestações de repúdio ao governo efetivado, com gritos de “Fora, Temer” após as sessões de “Aquarius”. 

Desde o protesto da equipe em Cannes, o filme de Kleber Mendonça e estrelado por Sonia Braga ficou associado aos movimentos contra a saída da (ex)presidente Dilma Roussef. Por conta disso, muita gente andou atacando “Aquarius” e seu diretor, mas o filme é belíssimo e já tem lugar assegurado entre os melhores do ano, e não apenas de produções nacionais. 

A distribuidora é a Vitrine, de Sílvia Cruz, publicamente elogiada em Gramado por Kleber e pelo produtor Rodrigo Teixeira – de outro longa, “O Silêncio do Céu” – como a melhor independente do Brasil.

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