Paes visita obras e afirma que Museu do Amanhã está 76% concluído

  • Por Agencia EFE
  • 26/11/2014 17h29
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Rio de Janeiro, 26 nov (EFE).- As obras do Museu do Amanhã, que leva a assinatura do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, estão 76% concluídas, informou nesta quarta-feira o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, durante uma visita de inspeção ao local.

A edificação, uma das mais importantes do plano de revitalização da zona portuária da cidade, abrigará um museu de ciências no qual se pretende que o visitante reflita sobre o futuro da humanidade e as relações que deve estabelecer com a natureza, o meio ambiente e o espaço urbano.

Segundo as previsões da concessionária encarregada da obra, na qual trabalham cerca mil operários durante 24 horas por dia, o Museu do Amanhã estará pronto no primeiro semestre de 2015, um ano antes do início dos Jogos Olímpicos que o Rio de Janeiro organizará em 2016.

Paes visitou hoje as obras do museu e, ao ser questionado sobre as polêmicas colecionadas por Calatrava devido aos custos de alguns de seus projetos, afirmou que, “se a obra custou mais do que estava previsto”, não é uma “preocupação” para ele, uma vez que não era uma despesa assumida pela prefeitura ou pela população.

“Acho que Calatrava é um super arquiteto e todos os grandes arquitetos têm esse histórico, como Portzamparc que fez a Cidade das Artes (do Rio de Janeiro)… mas, como não é dinheiro público, não é uma preocupação nossa”, declarou Paes.

Para a manutenção do museu, Paes assegurou que a prefeitura conseguiu acordos de colaboração com o Banco Santander e com a empresa britânica British Gas.

O museu ocupará uma área de 30 mil metros quadrados; disporá de 17.800 metros quadrados construídos e terá uma altura total de 23 metros, incluindo uma cobertura metálica de forma côncava.

Além disso, na parte exterior do edifício serão instaladas aletas móveis inspiradas na forma das bromélias.

“É uma obra que tem várias formas geométricas que se unem de forma disforme. Não tem curvas perfeitas, tem elipses, tem vigas cônicas”, disse à Agência Efe Edilson Costa, o engenheiro responsável pelas obras do Museu do Amanhã.

Segundo explicou Costa, as aletas poderão movimentar-se de “forma automática”, em função da posição do sol, ou de “forma programada”.

Costa também disse à Efe que no Museu do Amanhã serão instalados 6.200 painéis solares, com dimensões de um metro por 40 centímetros, capazes de gerar 200 quilowatts, 18% da energia demandada pelo edifício em seu pico de atividade ou entre 30% e 40% da energia necessária para ser usado no “dia a dia”.

As obras do museu começaram em 2010, quando seu custo inicial estava fixado em R$ 215 milhões. EFE

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