“Pegamos a música da Angélica como emblema dos anos 90“, diz fundador do Bloco Vou de Táxi

  • Por Jovem Pan
  • 15/01/2016 14h37

Edição do ano anterior reuniu mais de 20 mil pessoas em São Paulo

Reprodução/Facebook Caio Miranda adianta detalhes do Bloco Vou de Táxi deste ano

Criado em 2014, o Bloco Vou de Táxi é dos blocos mais novos no Carnaval paulista, mas que já arrasta multidões durante a folia pelas ruas da cidade.

“Surgiu em uma conversa de boteco, com uns amigos meus, porque a gente sentia falta de um bloco que tocasse gêneros musicais diversos e sucesso dos anos 90. A gente resolveu fazer, meio que sem pretensão, só que logo na primeira edição foram mais de 3.000 pessoas, a gente travou a Vila Madalena”, contou Caio Miranda Carneiro em entrevista à Jovem Pan.

O nome, inspirado em uma música de Angélica, tinha o intuito de homenagear não só a cantora, mas também fazer referência a outros sucessos dos anos 90, dos mais variados estilos.

“Nosso público, basicamente é de pessoas que hoje tem de 24 a 35 anos. As músicas são bem da infância e adolescência, tocamos axé, sertanejo, rock, pop nacional e estrangeiro, absolutamente tudo, um pouco de cada coisa. É uma homenagem à Angélica, a gente pegou a música dela como um emblema dos anos 90, mas poderia ser Xuxa, poderia ser o Sérgio Mallandro”, considerou.

Com o crescimento do Carnaval de rua, que quase triplicou o número de blocos neste ano, o rapaz diz que a expectativa é de que eles recebam cerca de 30 mil pessoas na passagem pela Av. Brigadeiro Faria Lima, no dia 14 de fevereiro.

“Hoje lá comporta o nosso bloco, tem duas pistas grandes e largas, além da ciclofaixa que era gradeada e não é mais. Espero que a gente não cresça mais do que isso, porque a gente adora a Faria Lima. É próximo, é fácil de chegar, tem metrô, tem ônibus, dá para ir de bike, é bem central. É bonito o visual, você pega o entardecer e a chegada no Largo da Batata é bem emocionante”, completou.

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