“Pegamos a música da Angélica como emblema dos anos 90“, diz fundador do Bloco Vou de Táxi
Edição do ano anterior reuniu mais de 20 mil pessoas em São Paulo
Caio Miranda adianta detalhes do Bloco Vou de Táxi deste anoCriado em 2014, o Bloco Vou de Táxi é dos blocos mais novos no Carnaval paulista, mas que já arrasta multidões durante a folia pelas ruas da cidade.
“Surgiu em uma conversa de boteco, com uns amigos meus, porque a gente sentia falta de um bloco que tocasse gêneros musicais diversos e sucesso dos anos 90. A gente resolveu fazer, meio que sem pretensão, só que logo na primeira edição foram mais de 3.000 pessoas, a gente travou a Vila Madalena”, contou Caio Miranda Carneiro em entrevista à Jovem Pan.
O nome, inspirado em uma música de Angélica, tinha o intuito de homenagear não só a cantora, mas também fazer referência a outros sucessos dos anos 90, dos mais variados estilos.
“Nosso público, basicamente é de pessoas que hoje tem de 24 a 35 anos. As músicas são bem da infância e adolescência, tocamos axé, sertanejo, rock, pop nacional e estrangeiro, absolutamente tudo, um pouco de cada coisa. É uma homenagem à Angélica, a gente pegou a música dela como um emblema dos anos 90, mas poderia ser Xuxa, poderia ser o Sérgio Mallandro”, considerou.
Com o crescimento do Carnaval de rua, que quase triplicou o número de blocos neste ano, o rapaz diz que a expectativa é de que eles recebam cerca de 30 mil pessoas na passagem pela Av. Brigadeiro Faria Lima, no dia 14 de fevereiro.
“Hoje lá comporta o nosso bloco, tem duas pistas grandes e largas, além da ciclofaixa que era gradeada e não é mais. Espero que a gente não cresça mais do que isso, porque a gente adora a Faria Lima. É próximo, é fácil de chegar, tem metrô, tem ônibus, dá para ir de bike, é bem central. É bonito o visual, você pega o entardecer e a chegada no Largo da Batata é bem emocionante”, completou.
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