“A Pérola me abraçou como filha”, diz madrinha da agremiação

  • Por Jovem Pan
  • 01/02/2016 14h58
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Katia Salles Art Messina/ Liga SP Katia Salles

Depois de ser princesa da bateria em 2015, Katia Salles desfile em 2016 como Madrinha da Pérola Negra. Ela, que começou representando o Carnaval brasileiro em vários países, está há sete anos na agremiação. Para Cris Santos, repórter da Jovem Pan, ela contou um pouco da sua trajetória no samba.

“Cheguei para um dia de ensaio normal que estava tendo, já tinha a corte da escola, e eu fui conhecer, porque não era do Carnaval em si. Aí me veio o convite, porque na época eram outras pessoas que estavam, outro mestre, e ele me convidou para fazer parte como musa da bateria”, contou. “Aí e entrei e estou até hoje com a minha família”.

Ainda de acordo com ela, apesar de ter trabalhado representando o Carnaval, sua história com o samba em si começou com a Pérola Negra. “Hoje eu faço parte de uma corte, fiz parte da corte no ano passado como a primeira princesa do Carnaval de São Paulo”, disse. “A Pérola me abraçou como filha”.

Sua relação com a comunidade mesmo, ela descreveu como indescritível. “Em todos os ensaios técnicos eu chorei de desaguar, todo mundo chorando. Você olha para a cara de cada um e você lembra das histórias que passou na escola. A escola caindo no ano passado e nós na verdade subimos para o Grupo Especial”, falou a madrinha da escola.

“A minha relação com a comunidade é a melhor possível, eles são como a minha família mesmo”, acrescentou Katia Salles.

“Estou com o coração a mil, porque é uma responsabilidade que nós temos abrir o Carnaval. Primeira escola a desfilar na sexta-feira. Eu falo que é difícil para nós, porque não tem a visão de quem foi antes. Você não sabe como que está a Avenida, como está para quem vai desfilar, como os jurados estão, porque tem os comentários”, comentou. “Sendo a primeira você não tem, você vai e pronto”.

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