“A put*ria atingiu um nível intolerável para o país”, diz Maria Adelaide Amaral

  • Por Jovem Pan
  • 27/11/2015 11h44
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Jovem Pan Maria Adelaide Amaral no Morning Show

A dramaturga Maria Adelaide Amaral fez comentários críticos em relação ao cenário político do Brasil, durante participação do Morning Show desta sexta-feira (27).  “A putaria atingiu um nível intolerável e insuportável para o país”, disse.

Autora da mini-série “JK”, Maria Adelaide considera o ex-presidente uma pessoa “muito bem intencionada” e empenhado na integração nacional, mas que a nova capital federal não é lá das melhores ideias por isolar a classe política da população. “Brasília é um câncer no Brasil. As pessoas acham que estão vivendo em outro país”, falou.

Ainda sobre os políticos, a autora de novelas mostrou descontentamento com o atual governo. “O grande problema do PT – o Lula fez coisas muito boas enquanto esteve governo, milhões saíram da pobreza, é verdade -, mas quando soma a quantidade de roubalheira, talvez tivéssemos saneamento, educação e saúde maravilhosa para todo mundo”, considerou.

A profissional assinou roteiro de grandes dramas históricos transmitidos pela Rede Globo, como “Os Maias”, “A Muralha”, “A Casa das Sete Mulheres” e “Queridos Amigos”.

“Deus que me livre”, foi a resposta da dramaturga sobre transformar o atual cenário econômico e moral em uma mini-série.

Formação intelectual 
Frequentadora dos cinemas da Mooca e do Brás na infância, a escritora contou que a relação com a literatura, cinema, televisão e rádio  foram essenciais para a formação intelectual. Maria Adelaide Amaral, nascida em Portugal, chegou ao Brasil aos 12 anos.  “Houve uma época que eu queria ser atriz e fui atriz, na TV ao vivo, numa época paleolítica”, disse a atriz que trabalhou na TV Tupi ao vivo, mas desistiu por ser “muito autocrítica”. “Eu queria tudo, abraçar o mundo com braços e pernas”.

Entre as referências literárias, Maria Adelaide Amaral citou Eça de Queiroz, Simone de Beauvoir, Jean Paul Sartre, William Shakespeare. “Houve uma época que eu queria ser atriz e fui atriz, na TV ao vivo, numa época paleolítica”, disse a escritora que atuou na TV Tupi ao vivo, mas desistiu por ser “muito autocrítica”. “Eu queria tudo, abraçar o mundo com braços e pernas”.

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