‘Saí da favela, mas a favela é do meu coração’, diz Geraldo Rufino
O empresário Geraldo Rufino contou sua história inspiradora no programa Pânico desta terça-feira (13), que foi transmitido diretamente da sede da Nestlé, em São Paulo, como parte das ações da Liga Nescau Jovem Pan. De catador de latinhas a milionário, ele foi parar em Harvard, mas diz que seu grande objetivo é fortalecer as pessoas ao seu redor. “Quando você fortalece o próximo, naturalmente volta para você”, afirmou.
Dono de uma empresa de venda de peças automotivas seminovas, Rufino nasceu na favela e não esconde isso de ninguém. “Saí da favela, mas a favela é do meu coração”, disse, orgulhoso. Ele reforçou que era mais feliz na infância do que quando ganhou o primeiro milhão. “Eu não sou feliz depois do primeiro milhão, eu era feliz com 7 anos de idade, jogando bola na rua”, contou.
O ex-catador de latinhas explicou que ganhar dinheiro não é problema e também não pode ser objetivo. “O dinheiro precisa ser uma consequência. Quando você tem paixão pelo que faz, você não cansa”, disse.
Curso em Harvard
A trajetória de Geraldo Rufino é tão singular que ele foi convidado para participar de um curso em Harvard, nos Estados Unidos, com tudo pago. No entanto, não se impressionou com o que aprendeu lá. “No final do curso eu comecei a rir. Descobriram em Harvard agora que o sorriso é a melhor arma para vender, mas eu descobri isso com 11 anos de idade”, debochou.
O que o impressionou de verdade foi a estrutura da universidade. “Não tinha nada pichado lá, o Doria deve ter feito estágio lá”, brincou. “Mas é uma universidade como qualquer outra.”
Para ele, uma universidade de renome não é mais importante do que a vontade de cada um para fazer as coisas darem certo. “Nós somos iguais, 10% do povo de Harvard é brasileiro. A capacidade está na cabeça de cada um”, afirmou. “Saia do sofá e vá fazer a diferença.”
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