“Sentir a comunidade comigo é muito importante”, diz rainha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé
A história de amor entre a Acadêmicos do Tatuapé e sua rainha de bateria, Thainá Souza, começou há alguns anos atrás, quando a menina ainda tinha 16 anos e saiu do interior só para conhecer a escola paulista.
“Fui fazer uma visita, aí acabaram me chamando e não me separei mais, fui mordida pelo bichinho do Carnaval”, brincou, em entrevista à Jovem Pan.
Em 2016, já aos 20 anos, o seu quinto desfile consecutivo terá um gostinho mais do que especial já que pela primeira vez ela deixará o cargo de musa para vir à frente da bateria como rainha, um dos postos mais cobiçados da folia.
“Sentir a comunidade ali comigo, olhar para a multidão e ter olhares para te corresponder, cantar junto com você, é realmente muito importante. Eu sinto como se eu passasse um pouco do meu amor do Carnaval, pelo pavilhão, para eles. Como eu entrei lá muito menina, venho construindo desde 2012 e eles me viram crescer, viram a minha evolução. Isso, para mim, é um dos pontos mais importantes, conta muito a favor do meu trabalho”, derreteu-se.
Mas ela garante, a rotina é bem puxada: “Muito ensaio, principalmente agora, eu praticamente moro na quadra. Muita correria com fantasia, com academia, com os vestidos, com tudo. Como este já é um estilo de vida que eu sigo há bastante tempo, não é uma coisa que eu comece perto do Carnaval, eu tento manter o ano inteiro, com uma alimentação boa, sem extrapolar demais”.
Já para a expectativa deste ano, em que a agremiação fará uma homenagem à carioca Beija-Flor, ela se diz ansiosa: “Eu espero que seja tão maravilhoso quanto foi meu desfile preferido, de 2013. Que eu, junto com a Tatuapé consiga mostrar o nosso Carnaval, o que realmente representa um cargo de rainha de bateria, que não é ego, não é beleza, é apresentar a bateria, o que é o amor por um pavilhão”, completa.
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