Spike Lee, Gena Rowlands e Debbie Reynolds receberão Oscar de honra
A Academia de Hollywood, em Los Angeles, anunciou nesta quinta-feira que entregará o Oscar de honra ao cineasta Spike Lee e à atriz Gena Rowlands, enquanto a cantora Debbie Reynolds será reconhecida com uma estatueta por seus trabalhos humanitários.
A entrega dos prêmios será feita na sétima cerimônia anual dos prêmios dos governadores no dia 14 de novembro no salão Ray Dolby do centro Hollywood & Highland, mesmo lugar onde se encontra o teatro em que a gala do Oscar é realizada ano a ano.
Trata-se de um evento mais discreto, sem transmissões ao vivo, e com bem menos convidados que a tradicional premiação de estatuetas cinematográficas que costuma ocorrer entre fevereiro e março.
“A Junta (de Governadores) está orgulhosa de reconhecer as contribuições de nossos homenageados”, disse em comunicado a presidente da Academia de Hollywood, Cheryl Boone Isaacs, que espera que as conquistas dos três agraciados “enriqueçam as futuras gerações”.
O Oscar de honra é uma distinção dada pelas contribuições dos premiados ao cinema durante toda a vida, enquanto a estatueta humanitária – o Prêmio Humanitário Jean Hersholt – é concedido a pessoas da sétima arte cujas tarefas humanitárias tenham tido um impacto positivo na indústria cinematográfica.
Lee, de 58 anos, ganhou o prêmio de estudantes da Academia de Hollywood em 1983 por “We Cut Heads”, e foi indicado duas vezes à estatueta: em 1990, pelo roteiro de “Faça a Coisa Certa”; e em 1998, pelo documentário “4 Little Girls”. Em sua filmografia estão obras como “Malcom X” (1992) e “O Plano Perfeito” (2006).
Rowlands, de 85 anos, foi candidata ao Oscar de melhor atriz por “Uma Mulher Sob Influência” (1974) e “Gloria” (1980), ambos dirigidos por seu marido, John Cassavetes, e apareceu em 40 filmes, o último deles “Six Dance Lessons in Six Weeks” (2014).
Reynolds, de 83 anos, foi indicada ao Oscar como protagonista de “A Inconquistável Molly” (1964) e também é conhecida por seu papel no musical “Cantando na Chuva” (1952).
A atriz é fundadora da Thalians, uma organização beneficente de trabalhadores do mundo do espetáculo destinada a criar consciência sobre as doenças mentais, assim como promover seu tratamento. EFE
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