“Testemunha ocular da história”; diretores relembram clássico “Repórter Esso”

No programa desta sexta-feira (21), Tuta e Nilton Travesso comentam e rememoram o clássico jornal dos anos 50, Repórter Esso. “O material cobrindo a segunda guerra chegava depois de uma semana e naquela época não tinhamos como saber o que estava acontecendo no mundo e o programa muito imporante”, afirma Tuta.  Nilton conta que o programa consagrou o locutor Heron Domingues. “Ele queria ser cantou, chegou a participar de  um programa de calouro, mas aí faltava locutor para dar a notícia e cobrir o Pearl Harbol na rádio gaúcha e ele acabou entrando para trabalhar e fez uma carreira profissional”.

Os diretores também comentam os últimos dias de transmissão do Repórter Esso. “A Esso, grande companhia de Petróleo,  nunca mais fez nada. É incrível porque se em uma época ela dominava as reportagens, os programas e noticiosos, a importancia que ela tinha, depois disso ela abandonou tudo e hoje é só um posto de gasolina”, diz Tuta. 

Durante a última transmissão do noticiário o locutor Roberto Figueiro cita alguns dos principais fatos cobertos pelo programa, como a deposição de Getúlio Vargas, descoberta da vacina anti poliomielite e inauguração de Brasília. Muito emocionado, Figueiredo se despede dos ouvintes.