“Tinha confiança, mas não achava que fosse ganhar”, diz Lorenzo, vencedor do MasterChef Jr.

  • Por Jovem Pan
  • 18/12/2015 14h18

Chef mirim esteve nos estúdios do programa nesta sexta-feira (18)

Mayra Chibante / Jovem Pan Lorenzo no Pânico

Quando a Band anunciou uma versão infantil para o aclamado reality “MasterChef”, as pessoas ficaram apreensivas, mas a iniciativa não só deu certo como os pequenos ainda deram uma aula de gastronomia para qualquer marmanjo.

Na última semana, Lorenzo Ravioli saiu vencedor na disputa com Lívia Magri e já está colhendo os frutos: “Agora a tia da merenda me dá um pouco mais de gelatina”, disse, aos risos, em entrevista ao Pânico nesta sexta-feira (18). “Todo mundo reconhece que é um prêmio legal, a popularidade subiu mais”, continuou.

Mesmo com o apoio dos pais, o menino decidiu sozinho que queria participar do programa. “Eu vi no site, aí eu me inscrevi e falei para o meu pai que eu queria entrar. Esperança a gente sempre tem, eu tinha confiança em mim, mas não achava que fosse ganhar. Acho que além de amor e carinho, a primeira coisa que tem que ter na cozinha é respeito”.

O talento das crianças surpreendeu tanto, que o público se questionou como tudo isso surgiu, mas Lorenzo entrega o segredo: “Meu pai sempre falava para eu experimentar as coisas, aí entro na internet, estudo, procuro saber, porque acho que legal saber um pouco de cada cultura. Se eu for jogar futebol e erro alguma coisa, as pessoas falam ‘ah, só sabe cozinhar’, ‘volta pra cozinha’”, contou.

Precoce para os 13 anos, sua rotina acaba sendo diferente de outras crianças que ele convive, por isso, mesmo com os prêmios e uma viagem a Disney, o garoto ressalta que a melhor parte foi ter conhecido os outros candidatos, de quem ele virou amigo.

“Isso que foi o mais legal de entrar no ‘MasterChef’, conhecer pessoas da minha idade e que gostam de cozinhar. É muito difícil uma criança gostar de cozinha se não tiver alguma influência”, completou.

Família

Sempre ao lado do filho, o papai coruja, Franco, contou que desde pequeno o menino acompanhava os avós na cozinha, o que fez com que ele pegasse gosto pela coisa.

“A história agora é que eu comprei o ‘título’, a cada momento tem isso, mas tudo bem, o importante é que ele ganhou. Mas é o seguinte, começam os 6 mil [candidatos] e quando afunila, acabam ficando os que tem cozinheiros na família mesmo. E a gente respira cozinha, gostamos dessa história”, declarou.

Ao agradecer o irmão, Roberto, que é padrinho do cozinheiro mirim e um dos grandes Chefs do país, ele se emocionou: “Ele foi muito especial nesse caminho… é isso, não vou conseguir falar mais”, disse, com a voz embargada.

Confira aqui a entrevista na íntegra:

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