Brasileira de ‘Euphoria’ elogia a série: ‘É a representação mais real do colégio que já vi na TV’

Reprodução/Interview Mag Barbie Ferreira interpreta Kat Hernandez na série "Euphoria", da HBO

A atriz Barbie Ferreira, a Kat Hernandez de “Euphoria“, elogiou o realismo da série da HBO. Em entrevista à revista Interview, ela afirmou que a produção mostra de forma muito real a vida de adolescentes no colégio.

“É a representação mais real [do colégio] que já vi na TV ou no cinema”, disse Barbie, que é filha de uma brasileira. Ela ressaltou que a série, cuja primeira temporada terminou no começo deste mês, trata de temas reais na vida dos adolescentes no ensino médio, como saúde mental, problemas com vícios, inseguranças com o corpo e slut-shaming.

A artista comparou a trama da série com sua própria experiência no ensino médio. “Quando eu estava no colégio, as pessoas estavam começando a usar as redes sociais. Eu estava no Tumblr e no Twitter. Agora é a era em que tudo é mostrado na internet. Eu acho que muitas dessas coisas são relacionadas às ameaças que as pessoas sofrem de ter suas fotos divulgadas, às inseguranças com meu corpo que eu tinha por me sentir invisível e a explorar sua sexualidade online. Tudo isso tem a ver com minha experiência no colégio”, explicou. “Eu era muito sozinha e gostava do escapismo. Escapava para a internet para encontrar uma comunidade lá”, continuou.

Barbie ainda revelou que interpretar Kat na série da HBO fez com que ela aprendesse muita coisa sobre ela mesma. “Eu aprendi sobre as inseguranças e traumas que eu tenho, coisas que eu nunca me permiti explorar”, disse.

Antes do sucesso em “Euphoria”, Barbie Ferreira ficou conhecida ao estrelar uma campanha de aceitação do corpo. Ela afirmou que, pela primeira vez na vida, está lidando com a moda de uma maneira “sem ansiedade”. “Como uma garota grande, nenhuma das minhas peças favoritas têm meu tamanho. Eu era muito ressentida por isso, especialmente quando era modelo, pois eu sempre conhecia uma equipe diferente de estilistas e eles não conseguiam me vestir. Agora, eu posso ter uma maneira criativa de como me apresento e qual é minha relação com a moda”, explicou.