Claudia Raia conta como percebeu que Daniella Perez poderia estar morta

Atriz deu um depoimento sobre o caso no documentário da HBO Max que traz a visão dos familiares e amigos da artista que foi assassinada por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz

  • Por Jovem Pan
  • 20/07/2022 12h10 - Atualizado em 25/07/2022 14h39
Reprodução/HBO Max Claudia Raia dando depoimento da série da HBO Max Claudia Raia é uma das atristas que deu depoimento na série 'Pacto Brutal: o Assassinato de Daniella Perez'

O crime que chocou o Brasil nos anos 90 ganhou uma série documental que será lançada na HBO Max na próxima quinta-feira, 21. A produção “Pacto Brutal: o Assassinato de Daniella Perez” traz depoimentos inéditos sobre a morte da atriz, que aconteceu em 28 de dezembro de 1992. Um dos depoimentos presentes na série é o da atriz Claudia Raia, que, ao relembrar o caso, comentou como percebeu que algo sério tinha acontecido assim que foi notado o desaparecimento da filha de Gloria Perez. Daniella deveria ir ao ensaio de um espetáculo, mas não apareceu. “Para um bailarino faltar a um ensaio, ele está morto”, declarou Claudia, que também é bailarina, em uma prévia da série divulgada pela HBO Max. O primeiro a perceber o sumiço de Daniella foi o ator Raul Gazolla, que era marido da atriz. “A gente acordou, tomou aquele café. Saímos juntos, porque eu gravava de manhã também. Mas aí cheguei em casa e a Dani não estava. Falei: ‘Ué, deixa eu fazer o caminho da praia’. Para ver se eu achava o carro dela, se estivesse com o pneu furado era fácil achar”, contou. 

Como não a encontrou, Raul começou a perguntar por Daniella às pessoas que trabalhavam com ela e uma delas disse que a última vez que viu a atriz ela estava conversando com Guilherme de Pádua. Raul entrou em contato com Gloria e disse que a atriz tinha sido raptada. Daniella foi assassinada aos 22 anos por Guilherme, que interpretava seu par romântico na novela “De Corpo e Alma”, escrita por Gloria. Ele teve a ajuda da sua então esposa, Paula Thomaz, no brutal crime. “Abri meu arquivo porque a proposta foi o que sempre esperei: a divulgação dos autos do processo. Sem nenhum tipo de retorno financeiro, quero deixar bem claro. Confio que esse documentário não deixe mais espaço nenhum para as versões fantasiosas que os assassinos tentaram emplacar na imprensa, durante os anos que antecederam o júri que condenou os dois por homicídio duplamente qualificado”, explicou Gloria ao comentar sobre a série.

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