Com Thanos, Marvel acerta ao apostar em vilão humanizado

  • Por Adriano Sarafim/Jovem Pan
  • 28/04/2018 10h00 - Atualizado em 28/04/2018 10h10
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Divulgação Thanos O vilão é muito mais do que apenas poder e vontade de dominar o universo

ESSE TEXTO CONTÉM SPOILER DE “VINGADORES: GUERRA INFINITA”!

A Marvel certamente conseguirá quebrar diversos recordes com “Vingadores: Guerra Infinita”, que chegou aos cinemas de todo o Brasil na última quinta-feira (26). O filme é totalmente focado em Thanos, grande vilão do longa e que recebeu um carinho especial dos irmãos Russo, tendo um desenvolvimento moral por quase três horas.

Muita gente poderia esperar mais um antagonista superpoderoso genérico, em que seu único objetivo é obter o máximo de poder para dominar o mundo. Não é o que acontece em Guerra Infinita, mesmo que inicialmente isso possa ficar evidenciado.

Thanos possui um lado bem humano, medindo as suas ações entre razão e emoção afim de concluir a sua filosofia de vida, que o faz ser temido em todo o universo como o Titã Louco. Sua relação com Gamora é o que prova que seu coração não é tão implacável como foi pintado.

O vilão sente amor pela filha adotiva e a atitude que precisou tomar para conseguir uma das joias do infinito deixa seu coração angustiado entristecido, se questionando se todo esse poder valeu a pena, já que ele precisou deixar literalmente tudo para trás.

Em Vingadores 4, os questionamentos morais de Thanos devem dar uma chance para que os heróis da Terra consigam reverter os efeitos colaterais de sua busca pelas joias do infinito. Como aconteceu com Killmonger em “Pantera Negra”, a Marvel mais uma vez acertou em humanizar o vilão, ainda mais sendo o maior antagonista de seu universo nos cinemas.

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