Disney melhora proposta inicial de acordo com a Fox perante oferta da Comcast

  • Por Agência EFE
  • 20/06/2018 10h39
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Reprodução A oferta eleva o valor dos ativos em jogo até US$ 71,3 bilhões, acima dos US$ 65 bilhões oferecidos pela Comcast

O grupo Walt Disney e a firma 21st Century Fox anunciaram nesta quarta-feira um novo princípio de acordo de fusão melhor do que a proposta anteriormente e que supera a oferta apresentada na semana passada pela Comcast.

A Disney quer comprar uma série de ativos dos quais a Fox quer se desprender, e embora estejam há meses negociando a fusão mediante absorção, a Comcast fez uma oferta melhor do que a inicialmente pactuada entre a Disney e a Fox.

De acordo com os termos da nova proposta, a Disney comprará os ativos da Fox avaliando cada título em US$ 38, acima dos US$ 28 estipulados inicialmente em dezembro.

Essa oferta eleva o valor dos ativos em jogo até US$ 71,3 bilhões, acima dos US$ 65 bilhões oferecidos pela Comcast e dos US$ 52,4 bilhões originais acordado em dezembro entre a Disney e a Fox.

Os ativos dos quais a Fox quer se desprender incluem a companhia de cinema 20th Century Fox, que produziu sucessos como Avatar e X-Men, assim como os canais de televisão “Nat Geo” e participações no fornecedor de conteúdos de Hulu.

As condições do novo pacto permitem aos acionistas da 21st Century Fox escolher entre receber o valor dos seus títulos em dinheiro ou trocá-los por ações de Disney, sujeito a um rateio geral da operação de cerca de 50% em cada opção.

Ou seja, a operação fará com que a Disney desembolse US$ 35,7 bilhões em dinheiro e o resto em novos títulos que serão emitidos para que sejam adquiridos pelos antigos acionistas da 21st Century Fox.

A oferta que inicialmente foi aceita por ambas as partes só estabelecia a troca de títulos entre a Disney e a Fox, enquanto que a da Comcast, anunciada na quarta-feira, era totalmente em dinheiro.

Unido a isso, a Disney assumirá cerca de US$ 13,8 bilhões de dívida da Fox, o que eleva toda a transação a US$ 85,1 bilhões.

A operação, que foi anunciada antes da abertura da Bolsa de Wall Street, foi aprovada pelos conselhos de administração das duas companhias, mas tem que ser ratificada pelos acionistas de ambas empresas e pelas autoridades reguladoras.

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