‘Doutor Estranho 2’: Benedict Wong rebate ataques homofóbicos contra Xochitl Gomez

Atriz de 16 anos afirmou que está sendo alvo de comentários de ódio por protagonizar cena com referência LGBTQIA+ na sequência do filme da Marvel; longa foi proibido na Arábia Saudita

  • Por Jovem Pan
  • 04/05/2022 15h45 - Atualizado em 04/05/2022 15h47
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Reprodução/Disney Benedict Wong em Doutor Estranho Benedict Wong volta a interpretar o mago Wong em 'Doutor Estranho no Multiverso da Loucura'

O ator Benedict Wong rebateu os ataques homofóbicos que a atriz Xochitl Gomez está sofrendo nas redes sociais por causa da sua personagem no universo Marvel. America Chavez é uma adolescente que tem a capacidade de pular entre os universos e, segundo divulgado pela Variety, além de deixar da heroína ser gay, foi inserido um diálogo no filme “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” que faz referência às mães de America, que são lésbicas. Essa cena, inclusive, teria sido a razão para a sequência do longa ser proibida em territórios como a Arábia Saudita. A Disney não se abalou e se recusou a cortar referências LGBTQIA+ presentes no filme, que estreia nesta quinta-feira, 5, nos cinemas brasileiros. 

Xochitl, de 16 anos, comentou sobre o assunto em uma entrevista à Asia One. “É uma grande coisa que a America esteja nesse filme. É algo simplesmente gigantesco. Estou muito feliz que a Marvel tenha se agarrado a isso e mantido a cena no filme. É muito louco pensar que sou eu quem interpreta a America. Embora, sim, meu nome está circulando em conversas de ódio e coisas do gênero, mas tudo bem”, afirmou a artista. Ao ouvir as declarações da colega de elenco, O intérprete do mago Wong decidiu se posicionar. “Não está tudo bem. Temos que entender coletivamente isso… ela fez o teste aos 13 anos e se juntou a nós aos 14, um dos atores mais jovens a se juntar no MCU em um filme dessa magnitude. Você sabe, ela é apenas uma jovem fazendo seu papel e a admiro por isso”, afirmou. “Sinto vergonha de todos esses trolls que são covardes por não mostrarem a cara [fora da internet], eles deveriam sentir uma profunda vergonha do que estão fazendo”, acrescentou Benedict, que também lamentou a censura do filme em alguns países.

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