Filme sobre Suzane Von Richthofen terá duas partes com perspectivas diferentes
‘A Menina que Matou os Pais’ e ‘O Menino que Matou Meus Pais’ chegam aos cinemas em 2020 em sessões alternadas nas mesmas salas
A história de Suzane Von Richthofen, acusada de planejar a morte dos pais em 2002, será contada a partir de duas perspectivas diferentes, informou a Galeria Distribuidora, responsável pela produção dos longas.
“A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais” estrearão simultaneamente em 2020, com exibições em sessões alternadas nas mesmas salas. Os filmes ainda não ganharam data oficial de estreia.
Segundo a distribuidora, dividir a história em duas produções foi a solução artística encontrada pelos produtores para serem fiéis ao que está narrado nos depoimentos oficiais dos então namorados Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos. Além deles, os depoimentos de Christian Cravinhos, irmão de Daniel, também serão usados na narrativa.
A empresa fez questão de ressaltar que a produção do filme não tem qualquer relação com os autores do crime e que eles não receberam dinheiro para a adaptação, nem receberão no lançamento.
Marcelo Braga, produtor dos filmes, explica que os bastidores e até o julgamento do caso estarão presentes na trama. “O brasileiro vem assistindo a filmes e séries sobre histórias como essas produzidas no exterior. Há um interesse sobre esse assunto que é natural. É uma forma de nos confrontarmos com aspectos do ser humano que repudiamos, mas que estão ali, não podemos negar.”
Carla Diaz foi escolhida para o papel de Suzane von Richtofen nas produções. Na vida real, Suzane viu os holofotes se voltarem para si quando foi descoberto que ela havia orquestrado os assassinatos dos próprios pais com a ajuda do namorado e do cunhado. Suzane foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão e hoje cumpre regime semiaberto.
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