Fundação Salvador Dalí processa ‘La Casa de Papel’ pelo uso das máscaras na série

  • Por Jovem Pan
  • 24/01/2019 13h59
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Reprodução A série narra um assalto à Casa da Moeda espanhola

Difícil pensar em “La Casa de Papel” sem as máscaras de Salvador Dalí utilizadas pelo grupo de ladrões que tem a Casa de Moeda da Espanha como alvo. Depois do sucesso da produção, a Fundação Salvador Dalí resolveu entrar com um processo judicial para um novo acordo comercial sobre o uso da imagem do pintor catalão.

Para a terceira temporada, a produção ficará a cargo da Netflix e, sob a gestão da gigante de streaming, os termos do acordo devem mudar. Em entrevista ao jornal El País, divulgada na última quarta (23), a Fundação explicou que, com a Netflix, “tudo fica um pouco mais complexo”.

“Estamos em vias de regularizar os usos do direito de imagem de Salvador Dalí”, explicou a entidade. “A máscara é um desenho que lembra Salvador Dalí, mas um bigode assim pode ser usado por qualquer um, mesmo que Dalí o tenha popularizado”, defendeu uma fonte da série que não quis se identificar. “É o melhor marketing para Dalí em todo o mundo”, acrescentou outra fonte ao jornal.  

Além de inspirar foliões no carnaval, a máscara de Salvador Dalí também ajudou a preservar a identidade de assaltantes que cometeram crimes reais, tanto no Chile, quanto na Argentina. E, para os responsáveis pela Fundação, esses movimentos prejudicam a imagem do pintor falecido em 1989.  

Até o momento, a terceira temporada de “La Casa de Papel” não será prejudicada. A Netflix já confirmou que a continuação do assalto chega à plataforma ainda este ano.

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