Juliana Paes conta como se livrou de ataque de jacaré nas gravações de ‘Pantanal’

Atriz, que viveu Maria Marruá no remake da novela, também falou como foi gravar com uma onça-pintada

  • Por Jovem Pan
  • 06/05/2022 14h59 - Atualizado em 06/05/2022 15h01
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Divulgação/Globo Juliana Paes como Maria Marruá em Pantanal Juliana Paes interpretou Maria Marruá no remake de 'Pantanal'

A atriz Juliana Paes, que viveu Maria Marruá na atual versão de “Pantanal”, falou sobre um sufoco que viveu durante as gravações da novela no Mato Grosso do Sul. A artista estava dentro da água e ficou parada se concentrando para gravar uma cena na qual, grávida, Maria rejeita a filha que está esperando. “Estava emocionada pensando que ela não queria aquela Juma, que não queria mais ter filhos porque já tinha perdido [outros três]. Estava chorando. Daqui a pouco eu vejo a produção, que subiu um ‘morrete’, falando: “Sai”. Eu não conseguia escutar nada porque estava submersa na água”, contou Juliana em entrevista ao podcast “PodDelas”. 

Ao entender que a produção estava sinalizando para ela sair da água, a atriz começou a correr. “Saí nadando, mas a barriga [falsa] pesava muito. Sabe em pesadelo, quando você está querendo se movimentar, mas o corpo está muito pesado e você acorda? Mas eu não acordei porque era verdade. Quando eu olhei, o jacaré estava aqui [do meu lado]. Os bichos não mexem com você quando você está se movimentando, mas se você fica muito parada, [eles pensam que] é uma carcaça e atacam”, disse a artista. Durante as gravações no Pantanal, a intérprete de Maria Marruá chegou a gravar com uma onça-pintada que vive no Instituto NEX , que atua há 21 anos resgatando, reabilitando e reintroduzindo esses animais na natureza. A cena marca o início da lenda de que a mãe de Juma pode se transformar no animal selvagem.  

“A onça é o bicho mais lindo que eu vi na vida. Eu gravei com uma que ainda não foi reinserida na natureza porque ainda não sabe lidar com a natureza. Um instituto sério que trabalha ali [no Pantanal] cedeu para a gente gravar. São animais que nasceram com algum problema ou foram feridos de alguma maneira e tem dificuldade de caçar”, explicou a atriz. “No dia em que fomos gravar as cenas em que eu tinha que interagir e olhar no olho da onça, não tinha quase ninguém no set porque o bicho fica estressado, agitado. Era só o diretor, um monitor e a gente [atores] com os cuidadores da Matí [nome da onça]. Foi um silêncio, uma concentração enorme.” Mesmo com todos esses cuidados, a cena precisou ser bem editada para trazer mais realismo ao público. “Tive que fingir, não fiquei cara a cara com uma onça”, concluiu Juliana.

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