Vencedora do Oscar processa a Netflix por discriminação racial
A atriz Mo’Nique, vencedora do Oscar por ‘Preciosa’, acusa a Netflix de ter oferecido um cachê menor para ela do que para nomes como Jerry Seinfeld, Amy Schumer e Dave Chapelle
A atriz Mo’Nique abriu um processo contra a Netflix por discriminação racial e de gênero. De acordo com documentos obtidos pela revista People, a artista acusa a empresa de oferecer um cachê menor por um especial de comédia do que os oferecidos a humoristas brancas e homens.
Segundo Mo’Nique, que venceu o Oscar de melhor atriz coadjuvante por “Preciosa”, em 2010, a Netflix ofereceu US$ 500 mil por um especial de comédia. O cachê seria muito menor que os pagos a Jerry Seinfeld, Dave Chapelle e Amy Schumer.
O processo detalha que a empresa fechou um contrato de US$ 60 milhões com Dave Chapelle para ele fazer três especiais, enquanto pagou US$ 13 milhões para Amy Schumer por um projeto em 2017.
“A Netflix ofereceu ou pagou Chris Rock, Dave Chapelle, Ellen DeGeneres e Ricky Gervais 40 vezes mais do que ofereceu a Mo’Nique, e ofereceu a Amy Schumer 26 vezes mais do que a Mo’Nique”, diz o processo. “Em resumo, a Netflix perpetua a diferença de pagamento forçada a mulheres negras nos Estados Unidos.”
Ainda no processo, Mo’Nique alega que a Netflix não tem diversidade e acusa a empresa de permitir que Kevin Spacey usasse um termo considerado racista no set de “House of Cards“.
A Netflix ainda não se pronunciou sobre o caso.
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