Spike Lee se desculpa por defender Woody Allen de acusações de abuso sexual
O cineasta Spike Lee pediu desculpas neste sábado (13) por ter defendido o também diretor de cinema Woody Allen de acusações de abuso sexual.
Em entrevista a uma rádio de Nova York nesta sexta-feira (12), Lee defendeu Woody Allen do “cancelamento”. “Woody Allen é um grande, grande cineasta e essa onda de cancelamento não é só com o Woody. Quando a gente olhar para trás, a gente vai perceber que não dá para apagar alguém como se a pessoa nunca tivesse existido”, disse.
Depois da repercussão negativa da entrevista, o vencedor do Oscar foi ao Twitter para se desculpar. “Minhas palavras foram erradas. Eu não aceito assédio, abuso ou violência sexual. Essas coisas causam danos reais que não podem ser minimizados”, escreveu.
I Deeply Apologize. My Words Were WRONG. I Do Not And Will Not Tolerate Sexual Harassment, Assault Or Violence. Such Treatment Causes Real Damage That Can't Be Minimized.-Truly, Spike Lee.
— Spike Lee (@SpikeLeeJoint) June 13, 2020
Woody Allen foi acusado pela ex-mulher, Mia Farrow, de ter abusado sexualmente da filha dela, Dylan, quando a garota tinha 7 anos de idade. Investigações da polícia, no entanto, concluíram que o cineasta era inocente. Ele se envolveu em outro escândalo ao ter um caso com Soon-Yi Previn, filha adotiva de Mia. Eles se casaram e estão juntos até hoje.
Tentando ficar longe de polêmicas, Spike Lee promove o filme “Destacamento Blood”, que foi lançado pela Netflix nesta sexta-feira.
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