Will Smith será policial “racista” em “Bright”: “foi interessante estar do outro lado”

  • Por Amanda Garcia/Jovem Pan
  • 11/12/2017 14h03 - Atualizado em 11/12/2017 14h06
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Divulgação/Netflix Will Smith terá que superar preconceitos contra orcs em "Bright"

Dia 22 de dezembro marcará a estreia do filme original Netflix “Bright”, estrelado por Will Smith e Joel Edgerton, com direção de David Ayer. A trama, que acompanha uma sociedade do futuro em que criaturas como orcs, fadas e elfos vivem entre humanos, promete muita ação, humor e uma pitada de crítica social.

Will, Joel e David participaram de uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (11) e explicaram qual o principal mote do longa. “É um grande filme divertido, que aborda algumas questões importantes”, disse o diretor.

Mas quais questões seriam essas? Will e Joel vivem uma dupla de policiais inusitada: Edgerton é um orc, que sofre com o preconceito de seus colegas de trabalho.

“Sendo um negro, fazer um policial que é racista com orc foi algo interessante. Foi interessante ter a experiência do outro lado e ver o que acontece. Pude sentir como é”, contou Will.

Acostumado a ter uma “vida dupla”, de ao mesmo tempo desde cedo, conforme ele próprio disse, ter tido dinheiro, mas circular com carrões em bairros pobres. “Sei como é ser abusado pela polícia”, revelou.

Paralelamente, Joel esteve do outro lado. No papel do orc, pode, pela primeira vez, sentir como é ser a minoria: “fui sortudo na minha vida, bem, sendo branco”, confessou, gerando piadinhas de Will Smith.

Mesmo com a temática mais pesada, todos são enfáticos ao dizer que o filme é, acima de tudo, divertido: “na minha carreira, tento balancear entretenimento com um pouco de conhecimento da vida. Espero que aproveitem [o filme] e levem alguma coisa para a vida”.

Para David, o longa explora o “jeito com que tratamos as pessoas”. “Temos a necessidade de tratarmos melhor as pessoas que nos cercam”, completou Smith.

Parte 2?

O filme nem estreou, mas Will fez questão de ressaltar ao longo da entrevista que adoraria retornar ao mundo de “Bright” para uma sequência. “Depende dos fãs pressionarem a Netflix para que possamos explorar mais elementos do mundo que criamos”, disse, puxando o coro para uma possível continuação.

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