Unidos da generosidade: Sete entre 36 jurados deram nota 10 para todas as escolas de samba paulistanas

  • Por Rafael Iglesias/Jovem Pan
  • 05/03/2019 17h47 - Atualizado em 06/03/2019 21h47
ALICE VERGUEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO Bateria da Tatuapé desfilou vestida de trabalhadores da área de construção

A apuração de notas dos nove quesitos avaliados no carnaval de São Paulo rendeu nesta terça-feira (5) o título de melhor escola de samba do ano para a Mancha Verde, que pela primeira vez levantou o caneco da folia de Momo paulistana. E da comissão de frente ao último carro alegórico, alguns jurados se destacaram pela generosidade: distribuíram notas 10 para todas as agremiações. Dos 36 julgadores, sete estão nessa categoria – ou seja, 19% do total.

No quesito bateria, o primeiro a ser apurado, três dos quatro jurados deram notas máximas a todos os desfiles: Fernando Hashimoto, Fabio Oliveira e Eduardo Tulio. Outro julgador tirou um décimo da Colorado do Brás, que terminou em 11º lugarl.

O quesito “bateria” avalia a alma da escola e o desempenho dos ritmistas e dos mestres acompanhando o samba. Além de alguns instrumentos que são obrigatórios, tudo tem que estar afinado e nada pode sair do ritmo.

No quesito samba-enredo – que avalia tecnicamente música e melodia – os julgadores Antonio Alexey Kurkdjian e Antonio Cardoso receberam o estandarte da generosidade. O quesito foi o segundo a ser apurado na tarde desta terça, no sambódromo.

Vilmar Dolzan e Janaína Bastos foram os generosos de evolução e mestre-sala e porta-bandeira (MSPB). O primeiro julgou a forma como escolas se apresentaram e se tiveram “buracos”. Em MSPB se observa entrosamento, coreografia e fantasias.

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