Velório de Vanusa nesta segunda-feira será reservado para amigos e familiares
Últimas homenagens ocorrerão em São Paulo; sepultamento será às 16 horas, no Cemitério de Congonhas
O velório da cantora Vanusa, que morreu na madrugada deste domingo, 8, aos 73 anos de idade, será reservado apenas para familiares amigos próximos. As últimas homenagens à artista serão realizadas nesta segunda-feira, 9, no Cemitério do Morumbi. O sepultado está marcado para às 16 horas, no Cemitério de Congonhas. Vanusa morreu na casa de repouso que estava vivendo em Santos, no litoral paulista. A falha do sistema respiratório foi apontado como causa da morte. Segundo informações da família, um enfermeiro o local percebeu por voltar das 5h30 que ela estava sem batimentos cardíacos. . No sábado, 7, um dia antes de morrer, a cantora estava bem e feliz com a visita da filha mais velha, Amanda, e chegou a cantar, brincar e não teve problemas para se alimentar. Vanusa ficou internada de agosto a setembro no Complexo Hospitalar dos Estivadores, em São Paulo, após ter depressão e enfrentar problemas gerados pelo excesso de medicamentos de tarja preta.
Vanusa Santos Flores deixa três filhos, Amanda, Aretha e Rafael, e sua marca na música. A artista nasceu em Cruzeiro, interior de São Paulo, no dia 22 de agosto de 1947, mas foi criada nas cidades mineiras de Uberaba e Frutal. A carreira na música começou aos 16 anos, quando se tornou vocalista do conjunto Golden Lions e foi em uma das apresentações que o agente Sidney Carvalho a convidou para ir morar na capital paulista. O sucesso começou em 1966, últimos anos da Jovem Guarda, quando se apresentou na extinta TV Excelsior e foi contratada pela RCA Victor. A música Pra Nunca Mais Chorar teve grande repercussão e ela chegou participar das últimas edições do programa Jovem Guarda, na Record TV.
O primeiro álbum foi gravado em 1968 e fez sua estreia com compositora em parceria com David Miranda. Depois disso, ela emplacou vários sucessos como Manhãs de Setembro e Paralelas. Vanusa também se arriscou como atriz e protagonizou ao lado de Ronnie Von a novela “Cinderela”, da Rede Tupi, em 1977. A arista soma 23 discos, mais de três milhões de cópias vendidas e recebeu cerca de 200 prêmios. Sua autobiografia foi publicada 1997 com o título “Vanusa – A Vida Não Pode Ser Só Isso!”, mas depois de lançar o livro, muita coisa aconteceu na vida da cantora.
Na carreira, ela estrelou o musical “Ninguém é Loira por Acaso”, espetáculo escrito e produzido por Léa Penteado e lançou um álbum com músicas inéditas que foi produzido por Zeca Baleiro. Vanusa também esteve envolvida em algumas polêmicas, em 2009, por exemplo, ela viralizou na internet ao cantar errado o Hino Nacional na Assembleia Legislativa de São Paulo. A cantora, que já enfrentava uma depressão, contou na época que tinha tomado um forte remédio antes de apresentar no evento. Outro episódio que virou assunto foi a entrevista que a artista deu para Gugu Liberato, em 2016, na qual falou da relação com a filha Aretha Marcos. Nos últimos meses, a cantora vinha enfrentando problemas de saúde e preocupando a família e os fãs.
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