Acusado de corrupção, presidente da Concacaf aceita ser extraditado aos EUA

  • Por Agência EFE
  • 06/01/2016 15h52
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Divulgação Alfredo Hawit é acusado de ter recebido propina de empresas por venda de direitos de transmissão

O presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa, Alfredo Hawit, detido há um mês na Suíça, aceitou nesta quarta-feira ser extraditado para os Estados Unidos, onde é acusado de envolvimento no escândalo de corrupção da Fifa.

Pesa contra Hawit, que também é mandatário da Federação de Futebol de Honduras (Fenafuth), a acusação de ter aceitado propina de milhões de dólares empresas de comercialização esportivas na venda dos direitos de comercialização para a difusão de torneios de futebol na América Latina.

O dirigente foi detido em Zurique em 3 de dezembro, conforme solicitação procedente dos EUA, e desde então permaneceu preso na cidade. Em uma primeira audiência, o hondurenho havia se mostrado contrário à extradição, o que levou o Ministério da Justiça da Suíça a pedir a Washington uma solicitação formal.

No entanto, em interrogatório nesta quarta, Hawit declarou estar de acordo com a mudança de país, o que permitiu ao Ministério autorizar a extradição por meio de um procedimento simplificado. Segundo a legislação suíça, ele será entregue no prazo de dez dias a uma escolta policial americana para ser levado aos EUA. A data exata não será relevada por motivos de segurança.

Poucas horas depois da detenção do presidente da Concacaf, os EUA pediram também a extradição do ex-presidente hondurenho e ex-presidente da Fenafuth Rafael Ruelas, também por envolvimento no escândalo.

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