Advogado de Marin alega dificuldades para pagar fiança aos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 01/12/2015 09h34
***FOTO DE ARQUIVO*** RIO DE JANEIRO,RJ, 28.06.2013 - FIFA-DIREÇÃO - José Maria Marin ex presidenta da CBF (D) e Joseph Blatter presidente da Fifa e outros dirigentes foram detidos nesta quarta-feira (27) pela polícia suíça em uma operação surpresa, realizada a pedido das autoridades dos Estados Unidos. Os cartolas são investigados pela justiça americana em um suposto esquema de corrupção. Na foto de arquivo José Maria Marin presidente da CBF durante coletiva de imprensa após a reunião do Comitê Organizador da Copa das Confederações da FIFA no Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 28. (Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress) Folhapress Em prisão domiciliar nos EUA

Preso nos Estados Unidos, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, alega dificuldades para pagar a fiança negociada com a justiça americana. O advogado do cartola enviou uma carta ao juiz do caso destacando não conseguir honrar o compromisso e solicitando um novo prazo para quitar o valor referente a prisão domiciliar de Marin em Nova York.

“Caro juiz Dearie: Eu escrevo para reportar o status do pagamento da fiança do meu cliente José Maria Marin. Nós esperávamos entregar o valor de US$ 1 milhão hoje (segunda-feira, 30), mas enfrentamos algumas dificuldades. De toda forma, um cheque no valor de US$ 769 mil será preenchido amanhã (terça-feira, 01)”, escreveu o advogado de Marin em carta divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O representante do ex-presidente da CBF ainda garantiu que seu cliente recebeu uma carta de crédito que assegura o pagamento atrasado e destacou que Marin está fazendo o possível para cumprir o compromisso.

“Uma carta de crédito foi obtida com um banco brasileiro e estamos trabalhando para garantir a finalização do pagamento [de US$ 2 milhões]. Eu permaneço esperançoso de que será feito até 4 de dezembro ou em prazo anterior a essa data. Eu peço que as ordens relacionadas à fiança sejam modificadas, refletindo esta carta. Por favor, se assegure que estamos fazendo todo o esforço para completar as obrigações da fiança”.

Indiciado por corrupção, Marin foi preso no dia 27 de maio, na Suíça, no episódio que escancarou o escândalo na Fifa. O ex-dirigente aceitou extradição aos EUA novembro e negociou uma fiança de US$ 15 milhões para aguardar seu julgamento em prisão domiciliar.

Confira a carta enviada pelos advogados de Marin, publicada pelo jornalista Jamil Chade:

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