Agente de Messi precisará depor sobre suposta fraude em partidas beneficentes
O juiz que investiga se o dinheiro arrecadado nas partidas beneficentes “Amigos de Messi contra o resto do mundo” realmente foi destinado a esse fim solicitou o depoimento do agente de Lionel Messi, Guillermo Marín, para o próximo dia 16.
Segundo fontes do Tribunal Superior de Justiça de Madri, o juiz Eduardo López Palop citou o agente como testemunha na investigação, que é feita desde 2013.
A polícia iniciou a operação contra uma organização criminosa, principalmente de origem colombiana, que com a colaboração de cidadãos espanhóis supostamente se dedicava à lavagem de dinheiro com a realização de eventos musicais e esportivos na Espanha, na América do Sul e nos Estados Unidos.
Em abril de 2013, um tribunal de Madri abriu uma investigação prévia para determinar estariam sendo organizadas turnês de shows na Espanha com o objetivo de lavar dinheiro procedente do tráfico de drogas.
Os investigadores chegaram à conclusão que uma empresa colombiana estaria por trás da organização de vários shows na Espanha, e que essa companhia era a mesma que organizava os amistosos conhecidos como “Amigos de Messi contra o resto do mundo”.
A polícia recolheu relatos de alguns jogadores para obter informações sobre a empresa, e descartou a participação dos atletas no crime investigado.
Mais de um ano desde o início das investigações, o juiz ordenou há poucos dias o primeiro depoimento: o do agente de Lionel Messi, segundo fontes.
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