Aidar e Cunha mostram confiança para eleições de abril no São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 28/03/2014 20h49

Cunha (esquerda) e Aidar (direita) apresentaram um pouco de suas ideias para o futuro do Tricolor

Arte Jovem Pan Aidar e Cunha falam sobre eleições de abril no São Paulo

O mês de abril marcará a despedida de Juvenal Juvêncio do poder do São Paulo e os candidatos vão se mexendo para apresentarem as suas propostas. O candidato da Chapa Amarela (situação) Carlos Miguel Aidar e Marco Aurélio Cunha, que apoia Kalil Rocha Abdalla pela Chapa Vermelha (oposição), falaram um pouco à rádio Jovem Pan do que esperam das eleições do próximo mês, além de reafirmarem as suas ideias para tirar o clube da má fase.

Aidar, que foi presidente do Tricolor entre 1984 e 1988, acredita que terá o apoio da maioria dos sócios do time e afirma que a maior dúvida que tem em relação à eleição é a margem de vantagem de sua vitória. “O apoio não é só do nosso atual presidente, é da expressiva maioria de sócios do clube. Não temos dúvidas de que teremos êxito na eleição”, disse. “A dúvida que fica é a margem, se será de 80% ou 90% dos votos válidos”, demonstrando confiança.

Sem acreditar que a eliminação do Paulistão para a Penapolense vá afetar a sua candidatura, o advogado enfatiza que sua história no São Paulo o credencia muito mais que seu adversário da oposição, Kalil Rocha Abdalla. “Farei um boa gestão e já mostrei isso no passado. Tenho a segurança de que poderei colocar o São Paulo novamente no comando do futebol brasileiro, assim como fiz no passado. Desculpe a modéstia, mas tenho uma capacidade muito maior do que aqueles que fizeram oposição ao presidente”, ressaltou.

Marco Aurélio Cunha, homem forte de Juvenal Juvêncio no passado recente e que agora apoia a oposição, fala que o futebol do time do Morumbi precisa passar por uma restruturação, já que de acordo com ele, deixou muito a desejar nos últimos anos.

Cunha relembra que o clube conquistou apenas um título na última gestão de Juvenal e se diz confiante para que Abdalla saia como vencedor em abril. “Eu estou muito otimista, porque o sócio que evidentemente gosta do São Paulo não está satisfeito com essa situação. Em quatro anos, foi apenas conquistada a Copa Sulamericana, que é um torneio de significado, mas é secundário ao calendário nacional”, explicou.

“Vimos nossa equipe perder recentemente em um mata-mata para a Ponte Preta e agora para o Penapolense. O futebol deixou muito a desejar nesse período, foram erros de contratação e interpretação, passando por vários técnicos antes do Muricy voltar. Nós temos que fazer uma reorganização e nossa proposta é um futebol forte e diferente desse apresentado nos últimos tempos. O presidente Juvenal fez uma administração muito boa nos seus dois primeiros mandatos, mas nesse último perdeu a mão”, reafirmando as propostas da Chapa Vermelha.

O ex-dirigente, que espera ser reeleito para o conselho do clube no dia 5, também não acredita que a derrota da última quarta-feira seja determinante para definir o vencedor, dizendo que o que irá contar realmente é toda a média dos últimos quatro anos. “O resultado nos últimos quatro anos que é determinante. Não participamos de forma efetiva da Libertadores e no Brasileiro nos arrastamos para fugir do rebaixamento. O respeito para as comissões técnicas deixaram de existir e o São Paulo gastou milhões mal, com equipes de menos poder aquisitivo ganhando do clube”, finalizou.

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