Aidar propõe inversão de mando para São Paulo e Corinthians na Arena Corinthians
Carlos Miguel Aidar espera retornar à presidência do São Paulo na noite desta quarta-feira, quando ocorrem as eleições no clube. A chapa do candidato da situação, que já foi presidente entre 1984 e 1988, obteve a maioria dos votos nas eleições do conselho realizadas no último dia 5, e acredita nesta vantagem para voltar ao poder.
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Em conversa exclusiva com a Jovem Pan, Aidar reforçou que o São Paulo será campeão este ano e fez uma proposta: inverter os mandos de campo para ter São Paulo x Corinthians na Arena Corinthians, em 11 de maio.
Depois de provocar o rival dizendo que o novo estádio é inacessível e ver respostas em vídeos e também da boca do ex-vice-presidente corintiano Antônio Roque Citadini, Aidar disse que está feliz com a nova praça esportiva e lançou uma proposta:
“O São Paulo terá problemas para jogar contra o Corinthians no Morumbi por questão de um show [a banda One Direction irá se apresentar no estádio nos dias 10 e 11], então proponho a inversão de mando no primeiro turno, para jogarmos no Itaquerão no dia 11 de maio”.
Segundo o candidato, o São Paulo poderia servir de teste para o novo estádio, e disse que se o Corinthians concordar com a troca da partida da quarta rodada do Campeonato Brasileiro, está à disposição.
Sobre as polêmicas envolvendo os novos estádios da cidade de São Paulo, Aidar cutucou o rival mais uma vez dizendo que “arenas são coisas de circo”, e que espera, com a eleição, aprovar o projeto de cobertura e espaço multiuso para o Morumbi, além de um estacionamento para dois mil carros.
Uma possível parceria com Marco Aurélio Cunha, ex-superintendente de futebol do São Paulo, também foi descartada. Apesar de ter trabalhado com Juvenal Juvêncio nas gestões anteriores, Marco Aurélio fez campanha apoiando o candidato da oposição, Kalil Rocha Abdalla. “Quem sabe um dia, depois que a poeira baixar, mas agora não há menor possibilidade de aproveitamento de qualquer oposicionista, e a explicação é mais do que lógica: criaram-se grupos de apoio dos dois lados, e não posso tirar lugar de quem ajudou para dar espaço a adversários políticos”.
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