Aldo Rebelo garante estádios e todas as estruturas prontas até a Copa

  • Por Agência EFE
  • 06/05/2014 15h57
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EFE Aldo Rebelo diz que tudo que podia ser feito está sendo feito nas obras da Copa

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, garantiu nesta terça-feira que todos os estádios da Copa do Mundo estarão prontos, com todas as estruturas necessárias, a tempo da disputa da competição, e que a segurança é a prioridade dos organizadores.

Durante entrevista coletiva para jornalistas estrangeiros no Rio de Janeiro, Rebelo reconheceu que está lutando contra o relógio para entregar tudo, mas ressaltou que apenas duas arenas, as de Curitiba e São Paulo, ainda não foram inauguradas. As partidas de abertura dos novos estádios serão nos dias 14 e 18 de maio, respectivamente.

O ministro também se mostrou seguro quanto ao funcionamento dos serviços de transporte, hotelaria e sistema de telecomunicação. “As obras de infraestrutura do país estarão prontas. Os aeroportos terão uma demanda muito menor que sua capacidade, e a rede hoteleira está preparada para receber os visitantes. O sistema de telecomunicações funcionou muito bem durante a Copa das Confederações e melhorou muito”, disse Rebelo, que lembrou que seu celular não funcionou direito durante os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres.

O ministro também comentou as declarações que fez o vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), John Coates, no último dia 29, quando considerou que a preparação dos Jogos do Rio é a pior que já viu. “As declarações já foram retificadas, o que demonstra que foram um erro”, respondeu.

A segurança durante a Copa foi colocada como a prioridade da organização. Ainda segundo Rebelo, as possíveis manifestações contra o evento não ameaçarão o andamento do evento.

“A legislação brasileira reconhece as manifestações pacíficas e penaliza as violentas. Por isso, as forças de segurança protegerão as primeiras e penalizarão as segundas. A Copa será tranquila e não haverá abuso da polícia nem dos manifestantes”, garantiu.

Rebelo também respondeu às perguntas sobre o violento protesto, devido à morte de um jovem em uma operação policial, que obrigou as autoridades a bloquear várias ruas de Copacabana há duas semanas.

“Não posso garantir que não voltará a acontecer uma tragédia como essa durante a Copa, mas trabalharemos muito para evitar”, ponderou.

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