Alemanha e Argentina frente a frente: confira comparações entre os 23 nomes

  • Por EFE
  • 12/07/2014 13h14
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A combination of file photos shows Germany's forward Thomas Mueller (L) kicking the ball during the quarter-final football match between France and Germany at the Maracana Stadium in Rio de Janeiro during the 2014 FIFA World Cup on July 4, 2014 and Argentina's forward Lionel Messi (R) kicking the ball during the semi-final football match between Netherlands and Argentina of the FIFA World Cup at The Corinthians Arena in Sao Paulo on July 9, 2014. Germany will face Argentina in the final match of the 2014 FIFA World Cup in Rio de Janeiro on July 13, 2014. AFP PHOTO / ADRIAN DENNIS / GABRIEL BOUYS AFP Messi e Muller são dois dos grandes nomes da final da Copa do Mundo

Confira as comparações entre os jogadores de Alemanha e Argentina:

MANUEL NEUER (ALE) – SERGIO ROMERO (ARG).

Os goleiros titulares tiveram participação decisiva em suas respectivas equipes ao ponto de serem candidatos a faturar o prêmio de melhor da posição no torneio.

Com a característica de jogar no limite da grande área, o alemão Neuer se destacou pelas grandes defesas e por atuar como líbero ao auxiliar a zaga sempre que preciso.

Em baixa no início da competição, o argentino Romero mostrou seu valor ao defender duas cobranças da disputa de pênaltis na longa semifinal contra a Holanda.

PHILIP LAHM (ALE) – PABLO ZABALETA (ARG).

Polivalente, Lahm é o capitão e “curinga” da Alemanha. Seja na lateral-direita, sua posição de origem, na esquerda ou como meia, o jogador teve boas atuações e jogou todos os minutos que a seleção disputou até agora na Copa.

Apesar de o ataque argentino chamar atenção com jogadores renomados e habilidosos, Zabaleta contribuiu com experiência e determinação à solidez da defesa, que se tornou o setor mais eficiente da equipe.

MATS HUMMELS (ALE) – MARTIN DEMICHELIS (ARG).

Com constantes dores no joelho, o zagueiro é peça fundamental para o técnico Joachim Löw. Em sua melhor fase, é um dos melhores jogadores do torneio e um elemento surpresa no ataque. Marcou um gol contra Portugal e o que garantiu o triunfo sobre a França.

Alvo de desconfianças no início da competição, o experiente Demichellis, aos 33 anos, derrubou as suspeitas e ganhou a confiança do treinador Alejandro Sabella. O desempenho do defensor na Copa é superior ao que mostrou no Manchester City na última temporada.

JEROME BOATENG (ALE) – EZEQUIEL GARAY (ARG).

Boateng segue inquestionável para o técnico, que o utilizou em todas as partidas até agora. Bem na lateral-esquerda e também como zagueiro, o jogador é um “paredão” para os atacantes e faz uma Copa do Mundo segura.

Garay atravessa sua melhor fase. Após uma temporada vitoriosa com o Benfica, deu continuidade às boas atuações no Mundial. Ágil e firme, interceptou lances perigosos dos adversários e é um dos responsáveis pela campanha argentina.

BENEDICT HÖWEDES (ALE) – MARCOS ROJO (ARG).

Grande descoberta do Mundial, o alemão surpreendeu a todos. Mesmo sem experiência na lateral-esquerda, o zagueiro cumpriu as exigências de Löw e foi muito bem. Com pouquíssimas idas ao ataque, manteve-se atrás para proteger a zaga.

Outro improvisado, o zagueiro do Sporting manteve o alto nível na seleção sul-americana. Apesar de ser defensor de origem, também é opção ofensiva e apareceu na frente algumas vezes. Inclusive, marcou um gol contra a Nigéria.

BASTIAN SCHWEINSTEIGER (ALE) – JAVIER MASCHERANO (ARG),

O jogador do Bayern é o responsável por manter o equilíbrio no elenco de Löw e peça intocável no time titular da Alemanha. Presente em todos os lugares do campo, rouba bolas, arma o jogo e finaliza sem demonstrar cansaço.

Mascherano é, possivelmente, o melhor da Argentina. Zagueiro no Barcelona, voltou a ser volante na seleção e se destacou como poucos. Com muita personalidade e raça, é a alma da equipe dentro e fora de campo.

SAMI KHEDIRA (ALE) – ENZO PÉREZ (ARG).

Com bom condicionamento físico, alcançou seu melhor nível. Fez uma das melhores partidas da carreira contra o Brasil, e inclusive marcou um gol. Atuando mais à frente do que no Real Madrid, é outra opção de ataque.

Enzo Pérez foi a surpresa de Alejandro Sabella, que ainda pode prolongar seu protagonismo na decisão. Apesar de ter feito poucas jogadas de efeito contra a Holanda, ganhou confiança nas últimas partidas.

TONI KROOS (ALE) – LUCAS BIGLIA (ARG).

Kroos é uma das estrelas do Mundial. Sempre acima da média, não foi substituído e foi importante em todos os jogos. Auxilia tanto na defesa quanto no ataque e já marcou dois gols. Foi o melhor na goleada de 7 a 1 sobre o Brasil na semifinal.

Biglia sempre teve a confiança de Sabella. O volante da Lazio cresceu de rendimento em comparação ao início do torneio, foi bem contra a Holanda e pode confirmar sua evolução na final deste domingo, no Maracanã.

MESUT ÖZIL (ALE) – EZEQUIEL LAVEZZI (ARG).

Instável no torneio, Özil repete na Copa o que acompanha sua carreira nos últimos meses com o Arsenal. Muitos ainda esperam do meia uma atuação espetacular, no entanto, Löw o escalou em todos os jogos e considera o jogador inquestionável. Fez um gol.

Lavezzi foi a substituição de Ángel Di María na partida contra a Holanda. Não volta para marcar, mas pode ser uma solução por jogar tanto de meia como de atacante. Caso o titular não volte, Lavezzi deverá estar em campo na final.

THOMAS MÜLLER (ALE) – LIONEL MESSI (ARG).

Mais uma vez entre os goleadores do torneio, assim como em 2010, Müller tenta agora ser o artilheiro isolado da competição. Um dos destaques ofensivos da equipe, ele também marca e oferece boas alternativas em ataque. Um bom desempenho e a vitória na final podem levá-lo a atingir um novo patamar como jogador.

Por sua vez, o astro argentino terá a grande missão de uma já brilhante carreira, mas que ainda carece do título mundial. Espera-se tudo do camisa 10. Ele foi o salvador da seleção nas primeiras partidas, mas depois se mostrou irregular. Messi pode ser eternizado como uma lenda no Maracanã e entrar de vez para a história.

MIROSLAV KLOSE (ALE) – GONZALO HIGUAÍN (ARG).

Maior artilheiro da história da Copa do Mundo, com 16 gols, Klose ganhou aos poucos a confiança do técnico, que o escalou nos dois últimos jogos. Com faro de gol, o atacante é o único remanescente da final de 2002, quando a Alemanha foi derrotada pelo Brasil.

Questionado no início, Higuaín se redimiu com um gol e mostrou vontade nos últimos jogos. Oferece opções de ataque, mas precisa calibrar a pontaria. A decisão deste domingo pode ser uma grande oportunidade para o centroavante.

ANDRE SCHÜRRLE (ALE) – SERGIO AGÜERO (ARG).

O atacante do Chelsea é o jogador número 12 de Löw. É, seguramente, o mais eficaz do Mundial. Sempre reserva, marcou três gols nos 155 minutos que disputou em cinco dos seis jogos.

Reserva de luxo, o atacante foi para o banco para se recuperar de uma lesão muscular sofrida na fase de grupos. Sem mostrar muito futebol nas partidas em que atuou, pode fazer a diferença se entrar.

MARIO GÖTZE (ALE) – RODRIGO PALACIO (ARG).

No banco nas últimas partidas, será um dos recursos de Löw caso não seja titular na final. Esteve bem no torneio, mas a grande atuação dos companheiros ofuscou o brilho do jogador.

Mesmo sem espaço no time titular da Argentina, Palacio é considerado peça importante para Sabella. Participou de quatro partidas e é alternativa para o duelo decisivo no Maracanã.

PER MERTESACKER (ALE) – FEDERICO FERNÁNDEZ (ARG).

Ambos perderam importância nas respectivas equipes ao longo dos treinamentos, embora continuem como alternativas para os técnicos na partida deste domingo.

O alemão foi titular nos primeiros jogos, mas teve o condicionamento físico prejudicado por causa de uma gripe e perdeu espaço no time. É presença ilustre no banco, onde deve começar na decisão.

O zagueiro do Napoli figurou entre os 11 iniciais nos quatro primeiros confrontos, mas Alejandro Sabella apostou na experiência e o sacou da equipe titular. Levando os últimos jogos em consideração, é difícil que comece jogando no Maracanã.

SHKODRAN MUSTAFI (ALE) – ÁNGEL DI MARÍA (ARG).

Lesionados antes da partida decisiva no Rio de Janeiro, ambos tiveram a presença na final comprometida. Será impossível para o jogador alemão, que tinha a confiança do técnico Joachim Löw no início do torneio.

Di María apressa sua recuperação. Decisivo nas partidas que disputou e titular no esquema de Sabella, o meia do Real Madrid corre contra o tempo para estar apto fisicamente para o jogo no Maracanã.

CHRISTOPH KRAMER (ALE) – FERNANDO GAGO (ARG).

O jovem jogador do Borussia Mönchengladbach, de 23 anos, teve uma participação simbólica, visando mais o futuro da equipe do que o presente. Esteve em campo por apenas 12 minutos em duas partidas.

O contrário ocorre com Fernando Gago. O volante argentino foi importante nos primeiros embates como titular, as perdeu espaço conforme a equipe avançou na competição.

LUKAS PODOLSKI (ALE) – MAXI RODRÍGUEZ (ARG).

Novo fenômeno nas redes sociais, o atacante alemão já foi considerado uma das primeiras opções de Joachim Löw para reforçar o ataque da equipe, mas acabou perdendo a vaga para o artilheiro Miroslav Klose.

Maxi Rodríguez é uma alternativa para Sabella. O técnico contou com o veterano na estreia do torneio e não voltou a utilizá-lo até o jogo contra a Holanda, onde recorreu à sua experiência e ao bom histórico como cobrador de pênaltis.

JULIAN DRAXLER (ALE) – RICARDO ÁLVAREZ (ARG).

A joia do futebol alemão teve também uma participação discreta. O meia do Schalke estreou no Mundial na goleada sobre o Brasil, com a partida já resolvida, e esteve em campo por apenas 15 minutos.

Ricardo Álvarez participou um pouco mais da competição e, mesmo assim, só pisou no gramado na partida contra a Nigéria, ainda pela fase de grupos.

KEVIN GROSSKREUTZ (ALE) – HUGO CAMPAGNARO (ARG).

Versátil no setor defensivo, o zagueiro alemão sequer foi a campo pela seleção na Copa do Mundo, mas ainda aguarda por uma chance na última partida.

Veterano de 34 anos, o defensor sul-americano só participou da partida de estreia, contra a Bósnia, e depois não saiu mais do banco de reservas.

MATTHIAS GINTER (ALE) – JOSÉ MARÍA BASANTA (ARG).

Dois zagueiros pouco notados no Mundial deste ano. Destaque do Freiburg, o alemão ainda não estreou na competição e o defensor argentino, surpresa na convocação para o torneio, participou de apenas 12 minutos, divididos em duas partidas.

ERIK DURM (ALE) – AUGUSTO FERNÁNDEZ (ARG).

Com características ofensivas, o jovem lateral esquerdo do Borussia Dortmund, de 22 anos, não foi utilizado nesta edição do torneio. O volante do Celta, que oferece boa dinâmica e movimentação ao jogo, também não disputou nenhum jogo até agora.

RON-ROBERT ZIELER (ALE) – AGUSTÍN ORION (ARG).

“Esquecidos” no banco de reservas devido às boas atuações dos titulares, os goleiros de Hannover 96 e Boca Juniors ainda não tiveram oportunidades na Copa do Mundo.

ROMAN WEIDENFELLER (ALE) – MARIANO ANDÚJAR (ARG).

Assim como os outros goleiros, Weidenfeller e Andújar esquentam o banco de reservas desde o primeiro jogo da competição.

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