Alemanha e Argentina frente a frente: confira comparações entre os 23 nomes
Confira as comparações entre os jogadores de Alemanha e Argentina:
MANUEL NEUER (ALE) – SERGIO ROMERO (ARG).
Os goleiros titulares tiveram participação decisiva em suas respectivas equipes ao ponto de serem candidatos a faturar o prêmio de melhor da posição no torneio.
Com a característica de jogar no limite da grande área, o alemão Neuer se destacou pelas grandes defesas e por atuar como líbero ao auxiliar a zaga sempre que preciso.
Em baixa no início da competição, o argentino Romero mostrou seu valor ao defender duas cobranças da disputa de pênaltis na longa semifinal contra a Holanda.
PHILIP LAHM (ALE) – PABLO ZABALETA (ARG).
Polivalente, Lahm é o capitão e “curinga” da Alemanha. Seja na lateral-direita, sua posição de origem, na esquerda ou como meia, o jogador teve boas atuações e jogou todos os minutos que a seleção disputou até agora na Copa.
Apesar de o ataque argentino chamar atenção com jogadores renomados e habilidosos, Zabaleta contribuiu com experiência e determinação à solidez da defesa, que se tornou o setor mais eficiente da equipe.
MATS HUMMELS (ALE) – MARTIN DEMICHELIS (ARG).
Com constantes dores no joelho, o zagueiro é peça fundamental para o técnico Joachim Löw. Em sua melhor fase, é um dos melhores jogadores do torneio e um elemento surpresa no ataque. Marcou um gol contra Portugal e o que garantiu o triunfo sobre a França.
Alvo de desconfianças no início da competição, o experiente Demichellis, aos 33 anos, derrubou as suspeitas e ganhou a confiança do treinador Alejandro Sabella. O desempenho do defensor na Copa é superior ao que mostrou no Manchester City na última temporada.
JEROME BOATENG (ALE) – EZEQUIEL GARAY (ARG).
Boateng segue inquestionável para o técnico, que o utilizou em todas as partidas até agora. Bem na lateral-esquerda e também como zagueiro, o jogador é um “paredão” para os atacantes e faz uma Copa do Mundo segura.
Garay atravessa sua melhor fase. Após uma temporada vitoriosa com o Benfica, deu continuidade às boas atuações no Mundial. Ágil e firme, interceptou lances perigosos dos adversários e é um dos responsáveis pela campanha argentina.
BENEDICT HÖWEDES (ALE) – MARCOS ROJO (ARG).
Grande descoberta do Mundial, o alemão surpreendeu a todos. Mesmo sem experiência na lateral-esquerda, o zagueiro cumpriu as exigências de Löw e foi muito bem. Com pouquíssimas idas ao ataque, manteve-se atrás para proteger a zaga.
Outro improvisado, o zagueiro do Sporting manteve o alto nível na seleção sul-americana. Apesar de ser defensor de origem, também é opção ofensiva e apareceu na frente algumas vezes. Inclusive, marcou um gol contra a Nigéria.
BASTIAN SCHWEINSTEIGER (ALE) – JAVIER MASCHERANO (ARG),
O jogador do Bayern é o responsável por manter o equilíbrio no elenco de Löw e peça intocável no time titular da Alemanha. Presente em todos os lugares do campo, rouba bolas, arma o jogo e finaliza sem demonstrar cansaço.
Mascherano é, possivelmente, o melhor da Argentina. Zagueiro no Barcelona, voltou a ser volante na seleção e se destacou como poucos. Com muita personalidade e raça, é a alma da equipe dentro e fora de campo.
SAMI KHEDIRA (ALE) – ENZO PÉREZ (ARG).
Com bom condicionamento físico, alcançou seu melhor nível. Fez uma das melhores partidas da carreira contra o Brasil, e inclusive marcou um gol. Atuando mais à frente do que no Real Madrid, é outra opção de ataque.
Enzo Pérez foi a surpresa de Alejandro Sabella, que ainda pode prolongar seu protagonismo na decisão. Apesar de ter feito poucas jogadas de efeito contra a Holanda, ganhou confiança nas últimas partidas.
TONI KROOS (ALE) – LUCAS BIGLIA (ARG).
Kroos é uma das estrelas do Mundial. Sempre acima da média, não foi substituído e foi importante em todos os jogos. Auxilia tanto na defesa quanto no ataque e já marcou dois gols. Foi o melhor na goleada de 7 a 1 sobre o Brasil na semifinal.
Biglia sempre teve a confiança de Sabella. O volante da Lazio cresceu de rendimento em comparação ao início do torneio, foi bem contra a Holanda e pode confirmar sua evolução na final deste domingo, no Maracanã.
MESUT ÖZIL (ALE) – EZEQUIEL LAVEZZI (ARG).
Instável no torneio, Özil repete na Copa o que acompanha sua carreira nos últimos meses com o Arsenal. Muitos ainda esperam do meia uma atuação espetacular, no entanto, Löw o escalou em todos os jogos e considera o jogador inquestionável. Fez um gol.
Lavezzi foi a substituição de Ángel Di María na partida contra a Holanda. Não volta para marcar, mas pode ser uma solução por jogar tanto de meia como de atacante. Caso o titular não volte, Lavezzi deverá estar em campo na final.
THOMAS MÜLLER (ALE) – LIONEL MESSI (ARG).
Mais uma vez entre os goleadores do torneio, assim como em 2010, Müller tenta agora ser o artilheiro isolado da competição. Um dos destaques ofensivos da equipe, ele também marca e oferece boas alternativas em ataque. Um bom desempenho e a vitória na final podem levá-lo a atingir um novo patamar como jogador.
Por sua vez, o astro argentino terá a grande missão de uma já brilhante carreira, mas que ainda carece do título mundial. Espera-se tudo do camisa 10. Ele foi o salvador da seleção nas primeiras partidas, mas depois se mostrou irregular. Messi pode ser eternizado como uma lenda no Maracanã e entrar de vez para a história.
MIROSLAV KLOSE (ALE) – GONZALO HIGUAÍN (ARG).
Maior artilheiro da história da Copa do Mundo, com 16 gols, Klose ganhou aos poucos a confiança do técnico, que o escalou nos dois últimos jogos. Com faro de gol, o atacante é o único remanescente da final de 2002, quando a Alemanha foi derrotada pelo Brasil.
Questionado no início, Higuaín se redimiu com um gol e mostrou vontade nos últimos jogos. Oferece opções de ataque, mas precisa calibrar a pontaria. A decisão deste domingo pode ser uma grande oportunidade para o centroavante.
ANDRE SCHÜRRLE (ALE) – SERGIO AGÜERO (ARG).
O atacante do Chelsea é o jogador número 12 de Löw. É, seguramente, o mais eficaz do Mundial. Sempre reserva, marcou três gols nos 155 minutos que disputou em cinco dos seis jogos.
Reserva de luxo, o atacante foi para o banco para se recuperar de uma lesão muscular sofrida na fase de grupos. Sem mostrar muito futebol nas partidas em que atuou, pode fazer a diferença se entrar.
MARIO GÖTZE (ALE) – RODRIGO PALACIO (ARG).
No banco nas últimas partidas, será um dos recursos de Löw caso não seja titular na final. Esteve bem no torneio, mas a grande atuação dos companheiros ofuscou o brilho do jogador.
Mesmo sem espaço no time titular da Argentina, Palacio é considerado peça importante para Sabella. Participou de quatro partidas e é alternativa para o duelo decisivo no Maracanã.
PER MERTESACKER (ALE) – FEDERICO FERNÁNDEZ (ARG).
Ambos perderam importância nas respectivas equipes ao longo dos treinamentos, embora continuem como alternativas para os técnicos na partida deste domingo.
O alemão foi titular nos primeiros jogos, mas teve o condicionamento físico prejudicado por causa de uma gripe e perdeu espaço no time. É presença ilustre no banco, onde deve começar na decisão.
O zagueiro do Napoli figurou entre os 11 iniciais nos quatro primeiros confrontos, mas Alejandro Sabella apostou na experiência e o sacou da equipe titular. Levando os últimos jogos em consideração, é difícil que comece jogando no Maracanã.
SHKODRAN MUSTAFI (ALE) – ÁNGEL DI MARÍA (ARG).
Lesionados antes da partida decisiva no Rio de Janeiro, ambos tiveram a presença na final comprometida. Será impossível para o jogador alemão, que tinha a confiança do técnico Joachim Löw no início do torneio.
Di María apressa sua recuperação. Decisivo nas partidas que disputou e titular no esquema de Sabella, o meia do Real Madrid corre contra o tempo para estar apto fisicamente para o jogo no Maracanã.
CHRISTOPH KRAMER (ALE) – FERNANDO GAGO (ARG).
O jovem jogador do Borussia Mönchengladbach, de 23 anos, teve uma participação simbólica, visando mais o futuro da equipe do que o presente. Esteve em campo por apenas 12 minutos em duas partidas.
O contrário ocorre com Fernando Gago. O volante argentino foi importante nos primeiros embates como titular, as perdeu espaço conforme a equipe avançou na competição.
LUKAS PODOLSKI (ALE) – MAXI RODRÍGUEZ (ARG).
Novo fenômeno nas redes sociais, o atacante alemão já foi considerado uma das primeiras opções de Joachim Löw para reforçar o ataque da equipe, mas acabou perdendo a vaga para o artilheiro Miroslav Klose.
Maxi Rodríguez é uma alternativa para Sabella. O técnico contou com o veterano na estreia do torneio e não voltou a utilizá-lo até o jogo contra a Holanda, onde recorreu à sua experiência e ao bom histórico como cobrador de pênaltis.
JULIAN DRAXLER (ALE) – RICARDO ÁLVAREZ (ARG).
A joia do futebol alemão teve também uma participação discreta. O meia do Schalke estreou no Mundial na goleada sobre o Brasil, com a partida já resolvida, e esteve em campo por apenas 15 minutos.
Ricardo Álvarez participou um pouco mais da competição e, mesmo assim, só pisou no gramado na partida contra a Nigéria, ainda pela fase de grupos.
KEVIN GROSSKREUTZ (ALE) – HUGO CAMPAGNARO (ARG).
Versátil no setor defensivo, o zagueiro alemão sequer foi a campo pela seleção na Copa do Mundo, mas ainda aguarda por uma chance na última partida.
Veterano de 34 anos, o defensor sul-americano só participou da partida de estreia, contra a Bósnia, e depois não saiu mais do banco de reservas.
MATTHIAS GINTER (ALE) – JOSÉ MARÍA BASANTA (ARG).
Dois zagueiros pouco notados no Mundial deste ano. Destaque do Freiburg, o alemão ainda não estreou na competição e o defensor argentino, surpresa na convocação para o torneio, participou de apenas 12 minutos, divididos em duas partidas.
ERIK DURM (ALE) – AUGUSTO FERNÁNDEZ (ARG).
Com características ofensivas, o jovem lateral esquerdo do Borussia Dortmund, de 22 anos, não foi utilizado nesta edição do torneio. O volante do Celta, que oferece boa dinâmica e movimentação ao jogo, também não disputou nenhum jogo até agora.
RON-ROBERT ZIELER (ALE) – AGUSTÍN ORION (ARG).
“Esquecidos” no banco de reservas devido às boas atuações dos titulares, os goleiros de Hannover 96 e Boca Juniors ainda não tiveram oportunidades na Copa do Mundo.
ROMAN WEIDENFELLER (ALE) – MARIANO ANDÚJAR (ARG).
Assim como os outros goleiros, Weidenfeller e Andújar esquentam o banco de reservas desde o primeiro jogo da competição.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.