Alonso só sairá do hospital quando puder “viver normalmente”
O piloto espanhol Fernando Alonso, da McLaren, que no domingo foi internado no Hospital Geral da Catalunha após sofrer um acidente nos treinos de pré-temporada da Fórmula 1 no circuito de Montmeló, só receberá alta quando puder “viver normalmente”, segundo informou seu representante, Luis García Abade.
Abade atendeu a imprensa nesta segunda-feira, na porta do hospital, para deixar claro que Alonso está “perfeito” e que “não há exame algum com resultado ruim”, mas que o piloto sofreu “um impacto lateral muito forte, do qual ainda precisa se recuperar”.
“Não sei o tempo que vamos ficar aqui. Não temos nenhuma pressa. Não sei se ficaremos um, dois ou três dias, ficaremos o tempo que a equipe médica considerar necessário para que saiamos daqui para viver normalmente”, disse o representante de Alonso.
O próprio Abade publicou nesta tarde, em sua conta no Twitter, uma foto do piloto, no quarto do hospital, fazendo sinal de positivo. Na descrição da imagem, Alonso agradecia aos seguidores com a mensagem: “Hora de comer! Muito obrigado pelo apoio!”.
“Fernando está muito bem, muito otimista e já estamos tendo problemas para segurá-lo”, revelou Abade, que foi visto nesta segunda-feira no hospital acompanhado do também piloto espanhol Pedro de la Rosa, que foi visitar o amigo e ex-companheiro de Mclaren e Ferrari.
Abade não descarta a possibilidade de Alonso estar recuperado para participar dos testes de pré-temporada programados, de quinta-feira a domingo, novamente no Circuito da Catalunha.
“Vamos ver o que dizem os médicos, mas no momento o importante não é ganhar o treino de Barcelona de fevereiro, mas estar em condições de competir pelo campeonato até novembro”, ressaltou.
O representante de Fernando Alonso quis deixar claro que o acidente, que aconteceu após a passagem pela curva 3 e que terminou com o impacto do carro contra o muro, aconteceu por uma perda de tração causada por uma rajada de vento, o que foi confirmado nesta segunda-feira pela própria Mclaren em comunicado.
“Não houve explosões, nem abduções extraterrestres, nem nada do tipo antes do acidente. Fernando foi freando e reduzindo marchas antes do impacto, algo que não se pode fazer se não estiver perfeitamente consciente”, explicou.
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