Alvaro Pereira não garante permanência: “não fecho portas para ninguém”

  • Por Jovem Pan
  • 17/12/2014 11h33

Uruguaio de 29 anos vem sendo sondado pelo River Plate

Rubens Chiri/saopaulofc.net Alvaro Pereira não garante permanência: "não fecho portas para ninguém"

A permanência de Alvaro Pereira no São Paulo para a próxima temporada segue indefinida e o atleta admitiu, em entrevista a uma rádio argentina, que existe a possibilidade dele deixar o Morumbi em 2015.

Com a contratação do lateral-esquerdo Carlinhos, o uruguaio de 29 anos ganhou um concorrente a sua vaga de titular. Emprestado ao Tricolor pela Inter de Milão até julho, o camisa 6 vem recebendo sondagens do River Plate, atual campeão da Copa Sul-Americana. À Rádio América de Buenos Aires, o atleta afirmou que não fecha as portas para ninguém.

“A única coisa que me informaram foi sobre clubes argentinos, mas não me disseram quais clubes. Estou de férias, com a família. Temos que saber o que o São Paulo está pensando, o que vai acontecer no ano que vem, porque sou jogador da Inter de Milão, então tem que falar com a Inter, se vai vender, emprestar. Não fecho as portas para ninguém, sempre escutamos. Mas tenho contrato com São Paulo, até julho”, ressaltou.

Criticado por alguns dirigentes do clube do Morumbi por conta do número elevado de cartões e expulsões durante 2014 e idolatrado por grande parte da torcida pela raça e vontade demonstrada nos jogos, o uruguaio convocado recorrentemente para a seleção nacional de seu país aproveitou o espaço para falar sobre o tema.

“Ter a marca de uruguaio acaba com muita fama disso de cartões amarelos. Inclusive, acontece isso, fica com fama. Eles (brasileiros) têm um futebol mais não tão brusco, come três cartões amarelos você está suspenso. Este ano no Brasil houve muita discussão sobre o tema de arbitragem. Se faz uma coisa no futebol local e uma no internacional, como no caso da mão dentro da área. No Brasil muitas vezes é pênalti, e na Sul-Americana não foi assim”, explicou.

Alvaro tem uma história longa no país hermano. Ele vestiu a camisa do Quilmes por quatro temporadas e também atuou no Argentinos Juniors. A sua esposa, com quem tem dois filhos, é natural da Argentina, fato que pode pesar numa possível transferência.

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