Amarelinha não faz rivais tremerem como antes, diz brasileiro campeão da Euro

  • Por Jovem Pan
  • 24/06/2016 16h02
Divulgação Marcos Senna Copa das Confederações

Em entrevista exclusiva a Bruno Prado para o Plantão de Domingo, da Rádio Jovem Pan, Marcos Senna fez uma revelação interessante, capaz de ilustrar muito bem o atual cenário do futebol brasileiro. O ex-jogador, que se naturalizou espanhol e foi campeão da Eurocopa de 2008, afirmou que a camisa da Seleção Brasileira, única a ter cinco estrelas bordadas no peito, já não causa mais tanto temor nos adversários. 

De certa forma, quando outras seleções veem a camisa amarelinha, já não tremem como antes“, constatou Marcos Senna, com a sinceridade que lhe é peculiar. “Isto tem que voltar a acontecer. Com o elenco que o Brasil tem, daria para formar duas Seleções. É o momento para o Brasil voltar a ser respeitado”, complementou. 

“O momento” ao qual Marcos Senna se refere é o atual, marcado pela troca de Dunga por Tite no comando técnico da Seleção. O ex-volante da Espanha aprovou a decisão da CBF – principalmente porque, segundo ele, no Brasil, o resultado fala mais alto do que em qualquer outro lugar do mundo. 

Como a Seleção foi eliminada ainda antes da semifinal nas duas últimas edições da Copa América, a demissão de Dunga, de acordo com Marcos Senna, foi “normal e previsível“. Já a contratação de Tite, na opinião do ex-jogador, ajudará o Brasil a encontrar uma identidade e voltar a ser competitivo. 

O Tite vai chegar e dar um novo ânimo, outra característica, um conceito diferente à Seleção. Espero que funcione e que o Brasil volta jogar como antes, afirmou. “A Seleção Brasileira tem grandes jogadores, alguns dos melhores em suas posições no mundo. Se eles não funcionavam jogando juntos, alguma coisa estava errada”, finalizou o ex-volante, que, um ano depois de se aposentar, trabalha como embaixador do New York Cosmos, do Villarreal e da Liga Espanhola.

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