Amarilla nega favorecimento ao Boca: “estou tão surpreso quanto vocês”
A divulgação de uma conversa gravada entre Julio Grondona, então presidente da AFA, que morreu em 2014, e Abel Gnecco, representante argentino no comitê de árbitros da Conmebol, colocou a idoneidade da arbitragem de Carlos Amarilla na partida entre Boca Juniors e Corinthians, nas oitavas de final da Libertadores de 2013, em cheque.
Porém, em entrevista à Rádio AM 970, de Assunção, Amarilla negou favorecimento ao Boca e se mostrou revoltado. “Estou tão surpreso quanto vocês. Eu não favoreci o Boca. Estou muito tranquilo, porque quem não deve não teme”, disse o juiz.
O árbitro paraguaio admitiu os erros (dois gols mal anulados e dois pênaltis não marcados), mas sem má intenção. “Sou o mais interessado em que isso se esclareça. Querem sujar meus 18 anos de carreira. Todos sabem como sou”, respondeu o paraguaio.
Falecido em 2014, Grondona não poderá responder sobre o ocorrido, diferente de Gnecco, ameaçado por Amarilla. “”É melhor que eu não tenha pela frente esse senhor, não sei do que sou capaz. Meus advogados já têm o áudio e me dirão o que fazer”.
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