Ancelotti elogia “improvisado” Sergio Ramos mas admite risco da escolha
O técnico italiano Carlo Ancelotti admitiu nesta quarta-feira que pensou duas vezes antes de escalar o zagueiro Sergio Ramos como volante no Real Madrid para enfrentar o Atlético, pela Liga dos Campeões da Europa, um ano e meio depois de fazer a improvisação em duelo com o Barcelona e sair de campo derrotado.
“Pensei no que aconteceu em Barcelona, quando muitos me mataram. Eu não era um morto depois, segui trabalhando. Pensei que hoje me matariam de novo, mas sigo vivo. Sergio fez um grande trabalho, se sacrificou pelo time. Estava convencido de que ajudaria nesta posição e o fez muito bem”, comemorou o treinador.
Em 26 de outubro de 2013, pelo primeiro turno do Campeonato Espanhol, Ramos atuou do lado de Sami Khedira, substituindo Xabi Alonso, e o Real Madrid acabou derrotado por 2 a 1. Hoje, o zagueiro atuou no lugar do meia Luka Modric, vetado por causa de lesão.
Ancelotti aproveitou para explicar o que pretendia com a mudança, tendo um jogador mais defensivo no meio, e postando a equipe com dois homens mais avançados – Javier Hernández e Cristiano Ronaldo -, e outros dois abertos – James Rodríguez e Isco.
“Queria ter o controle do jogo, buscando solução ofensiva sem pressa. Evitar problemas na defesa, como na bola parada deles. Neste sentido, tudo saiu bem”, disse.
O italiano mostrou otimismo após a classificação para a quinta semifinal consecutiva do clube, dizendo que não há favoritismo e que viu um espírito de luta grande em seus jogadores neste clássico pelas quartas de final.
“O Real Madrid pode competir com todos, sem problemas, se tivermos esta vontadae de hoje. Agora vamos ver se recuperaremos os lesionados para as semifinais, pois aí as coisas irão melhor”, afirmou Ancelotti.
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