Antes de amistoso, brasileiro hospedado em hotel da França destaca clima pesado

  • Por Jovem Pan
  • 17/11/2015 13h40
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EFE Após tragédia em Paris

Nesta terça-feira (17), o mundo volta seus olhos para a cidade de Londres, onde será realizado o amistoso entre Inglaterra e França. Os olhares para a capital inglesa se dão após atentados terroristas realizados em Paris na última sexta-feira (13), durante partida da seleção francesa.

Presente no mesmo hotel em que os Blues estão instalados em Londres, o empresário Marcelo Robalinho falou com exclusividade à rádio Jovem Pan e destacou o clima pesado que ronda a equipe comandanda por Deschamps. Robalinho ainda afirmou que nas ruas da cidade inglesa a vida segue normalmente, sem que as pessoas demonstrem medo de um possível ataque ao país.

“Desde ontem, quando a seleção chegou, o esquema de segurança esta muito forte. Chega a polícia com cães farejadores. Dois andares estão fechados. As ruas estão fechadas. Só tem autorização para entrar quem está com a chave do hotel. É uma segurança privada e mais a polícia de Londres”, destacou o agente de jogadores presente no hotel para participar de um dos principais eventos de scouts do mundo, o fórum Wyscouts.

“Curiosamente não há imprensa nenhuma aqui. Estou acostumando a frequentar jogos da Seleção Brasileira, e normalmente o lobby é local de confraternização entre imprensa, jogadores. Mas aqui não, não fica ninguém. É como se a seleção francesa não estivesse aqui”, afirmou.

Marcelo destacou que os jogadores da seleção francesa estão totalmente isolados do restante dos hóspedes e o clima no hotel é pesado. Fora, nas ruas de Londres, porém, os ingleses seguem a vida normalmente.

“Eu os vi (os jogadores) quando chagaram ontem. Dois elevadores foram isolados e eles entraram por uma entrada lateral. Eu estava com o diretor de um clube francês, esse diretor foi falar com o jogador amigo dele e a segurança não deixou. Os jogadores passaram reto”, relatou o empresário.

“Você não tem a sensação de insegurança nas ruas não. No hotel há um clima mais pesado por conta de cães farejadores, entradas bloqueadas. Mas no exterior, estou caminhando em frente ao estádio, e as pessoas passam como se nada estivesse acontecendo”, completou Marcelo.

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