Após 9º lugar, Sasaki diz que poderia ter subido ao pódio e lamenta lesões
Atrapalhado por uma série de lesões desde o ano passado, que obrigaram inclusive a intervenções cirúrgicas no ombro e no joelho, o ginasta brasileiro Sergio Sasaki se disse satisfeito com o nono lugar obtido na final do individual geral dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, mas considerou que poderia ter ido mais longe caso tivesse feito uma preparação mais sólida.
“O que eu projetei desde sempre é dar meus 100%. Talvez se eu tivesse tido uma preparação melhor eu poderia ter sido segundo ou terceiro. Dentro das circunstâncias, meus 100% me renderam o nono lugar, mas conseguir fazer o meu trabalho, e isso é o mais importante. Talvez minha felicidade seja maior que a do Oleg, que ficou em segundo e poderia ter vencido”, analisou Sasaki, que obteve uma pontuação final de 89.198.
“É uma posição boa, mas o mais importante é que consegui meus 100%, algo que é tão difícil para um atleta de alto rendimento. Consegui fazer o que treinei, e é isso que me deixa mais feliz. Eu não tenho poder sobre a nota que os árbitros vão me dar, mas tenho o poder sobre o que faço para treinar. Se fui primeiro ou último, a posição é é algo relativo e difícil de comentar, mas consegui fazer meu trabalho e me sinto realizado”, completou.
A nona colocação do ginasta, descendente de japoneses, foi a melhor de um brasileiro no individual geral em toda a história, mas ele garantiu que quer mais e já mira o próximo ciclo olímpico.
“Poder ver os outros atletas treinando e treinar junto com eles, poder estar aqui e ainda ser o melhor brasileiro mostra que eu poderia ter chegado mais longe. Mas o esporte é feito de superação. Sou novo, tenho muita vontade e quero continuar treinando para ir mais longe, ir aos Jogos de Tóquio ou a outros, ir aonde meu corpo deixar”, projetou Sasaki, de 24 anos.
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